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Piauí retoma protagonismo no algodão e consolida lugar entre os grandes do país

A produção prevista para o estado é de 148,1 mil toneladas
Redação

Pode anotar, o algodão piauiense voltou a falar grosso no cenário nacional. A terceira previsão da safra 2025/2026 divulgada pela Conab traz números que, embora exijam leitura atenta, mostram um Piauí de pé, competitivo e ocupando novamente espaço entre os protagonistas do setor.

A produção prevista para o estado é de 148,1 mil toneladas, uma leve retração de 4,1% em relação à safra passada. E aí entra o ponto que costuma escapar aos apressados: redução não significa perda de relevância. Não, senhor. Mesmo com esse recuo, o Piauí já figura na quarta posição entre os maiores produtores de algodão do Brasil, posição estratégica, e nada trivial, considerando a disputa acirrada no agronegócio nacional.

No recorte regional, o resultado é ainda mais expressivo. No eixo Norte–Nordeste, o Piauí ocupa a segunda colocação, ficando atrás apenas da Bahia, que projeta uma produção de pouco mais de 2 milhões de toneladas, uma potência consolidada, vale lembrar.

O cenário nacional também ajuda a dimensionar o feito: a Conab estima que o Brasil produzirá cerca de 9,5 milhões de toneladas de algodão na safra 2025/2026. Dentro desse universo, o Piauí se firma como peça importante do tabuleiro, combinando expansão agrícola, condições climáticas favoráveis e capacidade de produzir com qualidade, fatores que vêm chamando atenção de investidores e fortalecendo a cadeia produtiva no estado.

Não é exagero dizer que o algodão volta a ser um símbolo de identidade econômica piauiense. Menos barulho, mais consistência. Menos espetáculo, mais resultado. E, como diria Reinaldo Azevedo, no jogo da produção agrícola quem vence não é quem fala mais alto, é quem entrega. E o Piauí entregou.