Vereda de Anacleto: um retrato vivo da força quilombola no coração do Piauí
No quilombo, a rotina se divide entre o trabalho no campo e o amor pela cultura
Piauí, orgulho que a gente sente e celebra!
Em meio às paisagens do Norte piauiense, a Comunidade Vereda de Anacleto, em Esperantina, mantém acesa a chama da ancestralidade e da resistência negra. A reportagem mostra como os moradores vivem, produzem e mantêm vivas as tradições que atravessam gerações — um retrato da força que constrói, com as próprias mãos, o cotidiano e a identidade do Piauí.
No quilombo, a rotina se divide entre o trabalho no campo e o amor pela cultura. Rodrigo Rodrigues, agricultor e quilombola, compartilhou sua história com orgulho:
“Temos peixes, arroz, feijão, milho, mas eu gostei mais de fabricar vassouras de palhas de carnaúba e procurei vendas. Eu sou fabricante do material, mas também castanha...”, contou, mostrando como o saber tradicional se transforma em sustento e dignidade.
A força das mulheres também se destaca na comunidade. Maria Oneide, quilombola, falou sobre o processo de fortalecimento da identidade e da autoestima coletiva — um movimento que vai além da economia e alcança o orgulho de ser quem se é.
Mais do que uma reportagem, a passagem pela Vereda de Anacleto é uma celebração da história viva do Piauí, feita de resistência, fé, cultura e pertencimento.
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