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Júnior Macêdo confirma ter sofrido 'pressão' para deixar IMEPI antes de operação

Investigações apontam oferta de R$ 500 mil para tirar diretor da pasta
Redação

Uma investigação em andamento apura uma suposta oferta de meio milhão de reais para afastar o diretor do Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (IMEPI), Júnior Macêdo, do comando das fiscalizações no órgão antes das ações da Operação Carbono Oculto 86, que mais tarde revelou um grande esquema de lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis.

As informações, ainda sob sigilo, indicam que o caso pode envolver influência de empresários e interferências políticas. Investigações apontam oferta de R$ 500 mil para tirar diretor da pasta.

Foto: ReproduçãoDiretor do Instituto de Metrologia do Piauí (IMEPI)
Diretor do Instituto de Metrologia do Piauí (IMEPI)

De acordo com fontes ligadas à apuração, a proposta teria sido feita quando Macêdo coordenava ações de fiscalização rigorosa em postos de combustíveis e estabelecimentos comerciais, atividades que vinham gerando insatisfação em setores atingidos pelas autuações.

Foto: Ascom ImepiImepi encontra indícios de fraude eletrônica em posto de combustível de Teresina
Imepi encontra indícios de fraude eletrônica em posto de combustível de TeresinaOperação Carbono Oculto 86

Júnior Macêdo, que foi candidato a vereador nas últimas eleições, ganhou destaque por intensificar operações de combate a fraudes em medições, bombas adulteradas e irregularidades fiscais. Apesar das menções em investigações recentes, não há indícios formais de envolvimento direto do ex-diretor em irregularidades. Pelo contrário, a apuração inicial sugere que ele poderia ter sido alvo de pressões e tentativas de afastamento em razão das medidas adotadas no exercício do cargo.

O IMEPI e o Inmetro ainda não se manifestaram oficialmente sobre as investigações. O caso segue em sigilo judicial, e os detalhes devem ser esclarecidos à medida que o inquérito avança.