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Denúncia expõe grave situação na saúde de Olho d'Água do Piauí

Em Olho d'Água do Piauí, município do interior piauiense, a população enfrenta uma situação crítica
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Em Olho d'Água do Piauí, município do interior piauiense, a população enfrenta uma situação crítica na área da saúde. A precariedade dos serviços e a falta de medicamentos são apenas algumas das queixas relatadas por moradores e profissionais que atuam na região.

Entre eles, Francisca Lopes, que trabalhou por 14 anos no setor, traz um relato contundente sobre o abandono e descaso com a saúde pública local. De acordo com Francisca, a unidade de saúde localizada no Carrasco está fechada, sem atendimento médico ou qualquer outro tipo de serviço essencial.

Foto: Conecta PiauíOlho d'Água do Piauí
Olho d'Água do Piauí

"O que eu vejo na área da saúde, na área em que eu trabalhei 14 anos, é que há muita carência. Hoje a situação desse posto aqui do Carrasco, olha a situação, fechado, funcionamento, eu acredito que não está tendo funcionamento aqui, nem de médico, nem de qualquer outra coisa", desabafa a trabalhadora.

Além da ausência de atendimento médico, a falta de medicamentos na farmácia básica também é um problema recorrente. Segundo ela, os pacientes saem das consultas sem a medicação necessária, enfrentando longas esperas e promessas não cumpridas.

Foto: Conecta PiauíOlho d'Água do Piauí
Olho d'Água do Piauí

"Eu ficava me perguntando por que a farmácia básica não fornecia os medicamentos necessários para as pessoas que dela precisam. Na maioria das vezes, o pessoal chegava lá medicado, mas não tinha como eles fornecerem o remédio para aquela pessoa que estava precisando", explica Francisca.

A trabalhadora também relata que, mesmo após diversas reclamações, as promessas de regularizar a situação dos medicamentos não se concretizam.

Foto: Conecta PiauíFrancisca Lopes
Francisca Lopes

"Só promessa, falavam que na próxima semana ia fazer o pedido e muita gente também chegava para mim e falava que já estava com duas ou três vezes que chegavam lá, e assim era a mesma resposta, medicamento não tinha", conta Francisca, que tentava explicar a situação aos pacientes, mas sem respostas concretas das autoridades responsáveis.

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