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Naiane Feitosa Veras

Sua coluna sobre empreendedorismo e investimento. Saiba como “fazer o dinheiro trabalhar para você”.

Três alternativas para o piauiense comprar um carro mesmo sem ter nenhum recurso

O Piauí fica no 17º lugar em relação aos demais estados brasileiros com carros por domicílio
Naiane Feitosa Veras

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, divulgada dia 16 de junho deste ano, apenas 32% dos domicílios piauienses tem carro. Conforme o dado, o Piauí fica no 17º lugar em relação aos demais estados brasileiros. Alguns dos pontos que dificultam a compra do veículo são a alta nos preços e a falta de investimento que não é tão comum na vida das pessoas.

Mas como fazer para comprar um carro da melhor forma quando não se tem nenhum recuso? Em entrevista à coluna Naiane Feitosa, do Conecta Piauí, a educadora financeira Joseane Cipaúba apresentou três alternativas para o piauiense conseguir comprar seu carro.

Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilCarros
Carros

Segundo a especialista, investir ou financiar seriam as duas melhores maneiras de adquirir o veículo. “Para quem quer comprar um veículo e hoje não tem nenhum recurso ela tem três alternativas, primeiro começar a investir para daqui um tempo ela conseguir ter esse veículo. Segundo, seria entrar em um financiamento bancário pagando uma taxa de juros”, disse a educadora.

“O investimento seria o ideal, mas como nós infelizmente não vivemos no mundo ideal e a gente sabe que as pessoas as vezes tem alguma urgência, alguma necessidade para logo ter aquele veículo, se for optar por um financiamento, pesquisar qual é taxa menor e observar se realmente o retorno que você vai ter por conta da utilização daquele veículo vai compensar esses juros que você vai pagar. Se é uma coisa que você poderia adiar, seria interessante para você não ter que pagar as vezes duas vezes o valor do carro no financiamento como acontece”, detalhou Cipaúba.

Uma terceira opção, mas não tão indicada, seria o consórcio. De acordo com a especialista, realizar o consórcio é sim uma alternativa, mas também, além de ser uma ilusão quanto às taxas menores, pode resultar em outros gastos maiores, dependendo das condições da pessoa.

Foto: Naiane Feitosa / Conecta PiauíEducadora financeira Joseane Cipaúba
Educadora financeira Joseane Cipaúba na redação do Conecta Piauí

“O consórcio eu acho mais complicado porque assim, as pessoas têm a ilusão de que vão pagar uma taxa de juros menor. Mas veja que o consórcio ele tem algumas taxas envolvidas, taxas administrativas. Enquanto você paga o consórcio você vai continuar tendo gastos com transporte público, ou transporte por aplicativo. Então, talvez isso acabe pesando um pouco no orçamento, porque você vai ter a prestação do carro, vai ter a despesa de locomoção e de uma certa forma você vai estar pagando um pouco a mais do que se você fosse pagar o carro à vista porque tem muitas taxas envolvidas no consócio”, explicou.

O indicado mesmo seria ter um pouco mais de paciência para investir, segundo a educadora. Se a pessoa for mais atenta pode até conseguir pegar promoções.

“Sempre indicamos que as pessoas esperem, tenham aquela paciência para investir e, em último caso, se for algo que realmente não tem como, eu preferiria a parte do financiamento, procurando as taxas menores. Inclusive tem algumas promoções que você consegue comprar carros com taxa zero, mas para isso você também precisa ter uma entrada razoável. Para isso, antes você teria que ter feito uma programação”, pontuou Cipaúba.

COMO SABER QUANTO GUARDAR POR MÊS PARA COMPRAR UM CARRO

O interessado em comprar um carro por meio de investimento pode fazer algumas simulações na calculadora do Banco Central, na qual é possível colocar qual valor que gostaria de ter depois de um certo período. A calculadora irá informar ou o valor que o investidor teria que depositar mensalmente ou qual a taxa de juros que seria ideal no investimento para conseguir essa rentabilidade.

Foto: Print/Banco Central/ Conecta PiauíCalculadora do Cidadão/Banco Central
Calculadora do Cidadão/Banco Central

"Se a gente conseguir uma taxa aí de 0.9, por exemplo, a gente tem muitas opções no mercado. 0.9 ao mês desde o Tesouro Selic, como CDBs, e muitos bancos, que você consegue, como falei, transferir da conta corrente para esses investimentos as vezes em um clique. Às vezes é mais fácil do que acessar alguns aplicativos que as pessoas têm no celular e a parte do investimento, se você for considerar a operacionalização, é muito fácil e muito rápido", explicou a educadora financeira.

Para quem tem medo de investir, o indicado, segundo Joseane Cipaúba, é iniciar com pequenos valores, R$ 10, R$ 20, R$ 30, para ter esse desbloqueio de mentalidade.

Clique AQUI para fazer simulação na calculadora do Banco Central

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