'Asfixiar finanças do PCC', defende Fonteles ao comentar sobre operação
Operação Carbono Oculto 86 resultou na interdição de 31 postos de combustíveis da Rede HD no PiauíO governador do Piauí, Rafael Fonteles, comentou sobre a megaoperação deflagrada na manhã desta quarta-feira (05/11) contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e resultou na interdição de 31 postos de combustíveis da Rede HD no Piauí. Em entrevista à imprensa, Fonteles afirmou que o objetivo da ação deflagrada pela segurança pública é "asfixiar a parte financeira do crime organizado".
"A principal ação de segurança pública é asfixiar a parte financeira do crime organizado. Essa operação reforça o papel investigativo do Estado brasileiro como um todo, para combater organizações criminosas não apenas no tráfico de drogas, mas também na economia real, onde esses grupos têm buscado atuar em segmentos aparentemente legais", comentou Fonteles.
A investigação da Polícia Civil descobriu um esquema bilionário de lavagem dinheiro e fraude no mercado de combustíveis. Empresários do ramo e esposas foram alvo das forças de segurança. Ainda de acordo com o governador, a operação Carbono Oculto 86, reforça o combate ao crime organizado e a infiltração de facções em atividades "aparentemente legais".
"Então, sem dúvida, essa ação que derivou da operação nacional Carbono Oculto reforça o papel de investigação do Estado brasileiro como um todo, forças federais e forças estaduais para garantir que o crime organizado seja combatido, não apenas no tráfico de drogas, mas também na economia real", destacou Fonteles.
Bloqueio de Bens
A Justiça do Piauí determinou o bloqueio e sequestro de R$ 348,7 milhões em contas bancárias de 71 empresas e pessoas físicas investigadas na Operação Carbono Oculto 86, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí, em parceria com o GAECO e o IMEPI, para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
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