Nesta semana, o STF arquivou a investigação contra Bolsonaro sobre suposta fraude no cartão de vacinação contra a covid-19. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que concluiu não haver provas contra o ex-presidente.

Foto: Brasil de Fato

Jair Bolsonaro

"Jamais solicitaria algo assim para alguém, pois isso comprometeria minha credibilidade política. Sempre me posicionei contra a vacina, que até hoje considero um experimento", declarou Bolsonaro. As vacinas contra a covid-19 foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) durante seu governo.

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Ele também criticou o processo investigativo: "Um delator precisa ser espontâneo, falar a verdade e apresentar provas. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concluiu que não havia indícios mínimos de que eu teria ordenado qualquer falsificação. Se isso fosse na Lava Jato, tudo já teria sido anulado".

Bolsonaro reconheceu que debateu com aliados para reverter o resultado das eleições de 2022, ressaltando que sempre considerou apenas alternativas dentro do que considera constitucional.

"Não esperava aquele resultado. Entramos com um pedido na Justiça Eleitoral, e no dia seguinte Alexandre de Moraes arquivou e aplicou uma multa de R$ 22 milhões. Se recorressem, poderia chegar a R$ 200 milhões. Diante disso, qual seria a alternativa? Conversei com pessoas sobre o que poderia ser feito dentro dos limites constitucionais. Foram analisadas questões como estado de sítio, estado de defesa e artigo 142", declarou.