A prefeitura de Teresina solicitou mais um empréstimo que deve ser aplicado em serviços públicos na capital e para contornar as problemáticas existentes em decorrência do débito acumulado no decorrer das gestões. O texto da operação de crédito foi lido nesta terça-feira (23) em sessão plenária, na Câmara Municipal de Teresina (CMT).

O novo empréstimo busca atingir um equilíbrio financeiro da Prefeitura com uma operação de crédito em torno de 1 milhão de crédito por mês com prazo de carência de 1 ano para começar a ser pago, explicou o vereador Bruno Vilarinho. Ao analisar a atual situação da capital, o presidente da Câmara, Vereador Enzo Samuel, disse que o desequilíbrio nas contas da Prefeitura impede a prestação de serviços públicos de qualidade e vê o empréstimo como paliativo.

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Foto: Heitor Carvalho/Conecta Piauí

Vereador Enzo Samuel, presidente da CMT

"A prefeitura trabalha para encontrar esse equilíbrio fiscal e lógico que a gente torce para que esse equilíbrio seja realmente encontrado, porque se você não tem um equilíbrio minimamente feito nas contas da prefeitura, você não consegue prestar serviços públicos com qualidade. Eu vi, por exemplo, a preocupação do depoimento da presidente da Fundação Municipal de Saúde com a preocupação de ela manter o mínimo funcionando. E nós sabemos que a gente precisa avançar ainda muito mais, que ainda falta medicação, que ainda falta insumos, então por isso essa preocupação", afirmou Enzo Samuel.

Após a apresentação do texto na CMT, o projeto vai ser encaminhado para as comissões de Legislação e Justiça e de Finanças para passar por análise. Questionado sobre a rigidez da avaliação por parte das comissões e dos vereadores, Enzo Samuel disse que "sempre vai ter críticas", também registradas na apuração dos pedidos de empréstimo efetuados na gestão de Dr. Pessoa.

"A gestão dos empréstimos de Dr. Pessoa, enquanto a gente estava com um projeto para fazer a análise, alguns já começavam a criticar porque estava demorando para encaminhar para votação porque era investimento. Quando a gente voltou, já começaram a criticar porque a gente aprovou o empréstimo. Então, independente das posições, sempre vai haver crítica", contestou o presidente da Câmara.