Recesso de São João: Agora é válido para todos os deputados
'Folga' era válida apenas para os deputados nordestinos. Este ano será diferenteNo recesso de São João, a Câmara e o Senado terão sessões semipresenciais para todos os deputados. Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidentes das Casas, tiveram a decisão de dar a 'folga' não só para parlamentares nordestinos, mas sim para todos os deputados de todo o Brasil. Com a decisão, os congressistas poderão marcar presença de forma remota nos plenários, entre segunda (24/06) e sexta-feira (28/06). As sessões poderão ser acompanhadas pelo aplicativo InfoLeg.
Festejos Juninos
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Durante os festejos juninos, parlamentares nordestinos costumam retornar às suas bases eleitorais para participar dos eventos. Neste ano, as visitas serão marcadas pelo clima de pré-campanha para as eleições municipais. Com a chegada das festas de São João, do recesso parlamentar e das eleições municipais, a tendência é de que deputados e senadores deixem os temas mais polêmicos para o fim do ano.

Hidrogênio Verde
No Senado, as propostas analisadas serão de temas já acordados entre as bancadas. Há intenção de terminar a votação do projeto de lei do marco legal do hidrogênio verde. O projeto que cria um marco legal para a produção do hidrogênio de baixa emissão de carbono (PL 2.308/2023) foi aprovado pelo Plenário do Senado na noite de quarta-feira (19/06). A proposta também prevê incentivos fiscais e financeiros para o setor. Ficaram pendentes de votação emendas de senadores destacadas para votação em separado, que serão apreciadas em sessão a ser marcada. Como o texto foi alterado pelos senadores, o projeto terá de voltar à Câmara dos Deputados.
Pautas polêmicas devem ficar para depois
Depois das eleições, o Congresso deve retomar a análise de pautas consideradas polêmicas. Propostas como a limitação de delações premiadas de presos e anistia a partidos que descumpriram cotas de mulheres e negros devem ficar para o segundo semestre.
A definição foi tomada, segundo líderes, para tentar amenizar as críticas sofridas por Lira com relação ao projeto de lei (PL) 1904/24 que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. A discussão dessa matéria também ficou para o segundo semestre.