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Após afirmativa de promotor, defesa de Alandilson nega tese de anular audiência

Ao menos cinco testemunhas de defesa foram arroladas e devem ser ouvidas durantes nos próximos dias

A defesa de Alandilson Cardoso Passos , representada pelo advogado Wildes Próspero, negou que existam discussões junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de anular a audiência de instrução e julgamento que segue em andamento no Fórum Eleitoral de Teresina. O contraponto se evidencia após o promotor Mário Normando afirmar a existência da reclamação junto ao órgão federal .

“Não, na verdade não há nenhum tipo de discussão sobre nulidade de audiência, é uma matéria que já foi enfrentada pela juíza, designada, as audiências estão correndo de forma tranquila e com previsão de se encerrar na sexta-feira e seguir as etapas seguintes”, abordou.

Ainda conforme o advogado de Alandilson Passos , foram arroladas ao menos cinco testemunhas de defesa , os quais devem ser ouvidos nos próximos dias de audiência. Wildes Próspero relatou que as sessões seguem de forma tranquila, sem intercorrências com intuito de analisar as provas do processo. O réu deve somente comparecer presencialmente ao Fórum na sexta-feira (28/11) , no seu interrogatório.

“O Alandilson arrolou, salvo e engano, cinco testemunhas, nós arrolamos na resposta da acusação, vamos ver a conveniência de ouvir todas ou não. Está bem, tranquilo, espero que assim como foi nos dias anteriores, uma audiência tranquila, muito bem conduzida pela magistrada, todas as partes, exercendo o seu trabalho de forma ordeira e colhendo a prova da melhor forma”, completou.

Promotor afirma pedido de nulidade de audiência

De acordo com o promotor de Justiça Mário Normando, o Ministério Público ainda não teve acesso aos fundamentos utilizados pela defesa no requerimento. Ele informou que o juízo apenas comunicou a existência da reclamação no STF , mas a peça inicial com os argumentos não foi disponibilizada. Apesar disso, o representante do MP ressaltou que o processo vem sendo conduzido de forma regular e sem qualquer indício que justifique a interrupção dos trabalhos.

“Nós acreditamos muito aqui no Poder Judiciário, no Poder Judiciário Nacional, tanto no Supremo Tribunal Federal quanto, notadamente, aqui na Justiça Eleitoral. O processo está sendo conduzido de maneira correta, séria, dentro dos padrões legais. A gente não vislumbra nenhum motivo razoável para que se possa anular essa audiência, ou qualquer ato aqui desse processo eleitoral.”

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