Alvo do DRACO 202, 'Revolucionário' assumiu tráfico em Teresina após prisão do pai
O filho e sua mãe foram presos em um ponto comercial utilizado como fachada para a venda de drogasUm dos alvos principais da Operação DRACO 202, deflagrada nesta sexta-feira (04/04), foi um homem conhecido como ‘Revolucionário’, apelido que, segundo a investigação, ele mesmo adotou por prometer “revolucionar” a zona Norte de Teresina com a expansão das atividades criminosas. A operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas visa desarticular organizações criminosas com atuação concentrada na região.

De acordo com o delegado Charles Pessoa, ‘Revolucionário’ assumiu o comando das ações ilícitas ao lado da própria mãe, após a prisão do pai — conhecido no submundo do crime como ‘Cabeça’, apontado como traficante e integrante de facção criminosa.
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“O ‘Revolucionário’ diz tem esse nome porque eles queriam revolucionar essa região, mas a revolução dele está se findando hoje com essa prisão. Investigado, inclusive, por homicídio. Um indivíduo de alta periculosidade, extremamente violento, envolvido, como eu falei, com o tráfico de drogas. Ele mesmo assume que depois da prisão do pai, eles estão atuando nessas atividades criminosas. Segundo ele, o pai conduziu todos para essa organização criminosa”, abordou o delegado.
Mãe e filho foram localizados e presos em um ponto comercial de fachada, utilizado como centro de distribuição e venda de drogas. No momento da abordagem, o suspeito tentou fugir, pulando muros de residências vizinhas e descartando uma arma de fogo, mas acabou capturado pelos policiais.

Até agora, oito pessoas foram presas na operação, que cumpriu 12 mandados de prisão preventiva e 9 de busca e apreensão em bairros como Santa Maria da Codipi, São Joaquim, Parque Alvorada, Buenos Aires e Vila Operária.
A ação também teve como alvo um dos irmãos Formiga, investigado por homicídios nas cidades de Altos e Alto Longá, reforçando o foco da operação em desarticular redes criminosas envolvidas em diversos tipos de crimes violentos.
A operação contou com o apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), das diretorias de inteligência da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil, além da atuação tática da Polícia Militar por meio do BOPE, BEPI e da Guarda Municipal de Teresina.