Delegado detalha prisões de envolvidos no golpe do 'Falso Parente' em Teresina

Oito pessoas foram detidas e os líderes já possuem passagens por homicídio e furto qualificado

26 de Junho de 2024 às 13:15 - Atualizado às 13:16

O delegado Humberto Mácola, coordenador da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), detalhou as prisões dos envolvidos no golpe do “Falso Parente”, realizadas durante a Operação Prometeu, deflagrada nesta quarta-feira (26/06), nas cidades de Teresina, Timon, Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia. Oito pessoas foram detidas e os líderes já possuem passagens por homicídio e furto qualificado.

Foto: Pedro Melo/Conecta Piauí

Delegado Humberto Mácola

“Esse é o típico golpe do Falso Parente, no qual o familiar é abordado por um perfil falso, criado pelo criminoso com dados cadastrais já em posse da vítima, se passando pelo familiar”, detalhou o delegado.

Conforme as investigações, os líderes do esquema criminoso utilizavam a conta de laranjas para repassar as transferências bancárias. De acordo com o delegado, uma das vítimas sofreram um prejuízo de R$ 23.780,00 e outros afetados podem aparecer no decorrer das investigações.

“Dessas oito pessoas (presas), alguns são os líderes, inclusive já respondem por outros crimes como homicídio, roubo, furto qualificado, e os outros são laranjas que emprestaram suas contas sabendo o que estava acontecendo ou, no mínimo, desconfiando”, completou.

Operação Prometeu

A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Piauí (DIPC), em conjunto com a Polícia Civil do estado do Goiás, deu cumprimento na manhã de quarta-feira (26/06), a mandados de buscas e apreensões e Prisões Temporárias, realizadas nas cidades de Timon, Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Golpe do Falso Parente: entenda como grupo criminoso atuava em Teresina

Segundo as investigações, os criminosos praticaram o golpe do “Falso Parente”, onde o criminoso se passa por parente da vítima, utilizando foto no perfil do WhatsApp. O suposto parente entra em contato com pais ou outros familiares informando que está com número de telefone novo, em seguida, pede dinheiro emprestado para conta de terceiros (laranjas).