Golpe do Falso Parente: entenda como grupo criminoso atuava em Teresina

Nos golpes, os suspeitos pediam dinheiro emprestado para conta de terceiros através do WhatsApp

26 de Junho de 2024 às 09:00 - Atualizado às 12:51

A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Piauí (DIPC), em conjunto com a Polícia Civil do estado do Goiás, deu cumprimento na manhã de quarta-feira (26/06), a mandados de buscas e apreensões e Prisões Temporárias, realizadas nas cidades de Teresina, Timon, Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia. Oito pessoas foram presas.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Golpe do Falso Parente: entenda como grupo criminoso atuava em Teresina

A ordem foi expedida pelo Juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, no âmbito da “Operação Prometeu” que investiga o crime de estelionato.

Segundo as investigações, os criminosos praticaram o golpe do “Falso Parente”, onde o criminoso se passa por parente da vítima, utilizando foto no perfil do WhatsApp. O suposto parente entra em contato com pais ou outros familiares informando que está com número de telefone novo, em seguida, pede dinheiro emprestado para conta de terceiros (laranjas).

O delegado Humberto Mácola, coordenador da DRCI, explica que a operação ainda está em andamento e detalhou o esquema criminoso. “O criminoso usa uma imagem falsa e pede dinheiro para um parente e o familiar acredita e transfere valores ao golpista. Não emprestem sua conta para ninguém, quem quer que seja. Você pode ser usado como laranja e pode ser responsabilizado”, detalha.

Como atuavam?

No esquema criminoso, um homem identificado apenas como Luís é apontado como o líder, e possuía duas pessoas para mascarar o beneficiário final. Um deles, Wallyson atuava como responsável por conseguir as contas das vítimas. Já Sulivan tinha o papel de recrutador.

Como supostos laranjas, o grupo criminoso possuía Marcelo, Robson e Taynara. Por sua vez, Valquíria e Francisca realizavam as transferências para os laranjas, recrutadores e o líder. As investigações da Polícia Civil constataram um prejuízo de R$ 23.780,00 das vítimas.

Foto: Divulgação/Polícia Civil