'Dor inexplicável', lamenta família de policial morto dentro de taxi em Teresina

Atuando como taxista, o policial foi alveja com quatro disparos de arma de fogo dentro do carro

6 de Junho de 2024 às 12:25 - Atualizado às 12:45

O velório do policial penal Francisco Célio Pereira, de 71 anos, realizado na manhã desta quinta-feira (06/06), foi marcado por muita emoção e pedido de justiça pelo crime em Teresina. Atuando como taxista, a vítima foi encontrada morta com tiros, dentro de táxi enquanto trabalhava, no bairro Torquato Neto, zona Sul de Teresina.

Foto: Tiago Moura/Conecta Piauí

Família de policial penal morto dentro de taxi em Teresina pede justiça

Abalada, a filha de Francisco, Sabrine Pereira contou que o pai era uma pessoa muito tranquila e relatou sentir a dor da perda pelo crime cruel. Ainda conforme a filha única, o policial era recebido com muito apreço nas áreas em que atuava, tanto na polícia, quanto profissional taxista, onde atuava a cerca de 20 anos.

“Uma dor inexplicável. Parece que está dilacerando você por dentro. Ele não merecia, uma pessoa tão boa, uma morte tão cruel. Uma pessoa muito tranquila, todos que estão aqui, que conheceram meu pai, podem dizer por uma boca só: altamente tranquilo, educado, prestativo. Era muito bem visto na sociedade da polícia penal, entre os taxistas”, relatou emocionada.

Foto: Tiago Moura/Conecta Piauí

Sabrine Pereira, filha do policial penal

Vários colegas de trabalho também estiveram presentes no velório para prestar as últimas homenagens. Os taxistas se juntaram e pedem justiça pelo crime que segue em investigação pela Polícia Civil.

Veja o vídeo:

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O crime

O policial penal identificado como Francisco Celio Pereira foi encontrado morto dentro de um táxi na noite dessa quarta-feira (05/06) nas proximidades do colégio Graciliano Ramos, localizado no bairro Torquato Neto, zona Sul de Teresina.

De acordo com informações preliminares, a vítima foi encontrada dentro do carro com quatro disparos de arma de fogo e o caso vai ser investigado. O policial aposentado, que trabalhava como taxista, tinha duas armas de fogo e uma delas não foi encontrada na cena do crime.

Foto: Reprodução