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Empresário condenado por estuprar filho em Teresina está foragido há 1 ano

O indivíduo foi condenado há 22 anos, dois meses e seis dias de prisão em 25 de fevereiro de 2024

Robervani Lima Machado Ferro, empresário e proprietário da antiga rede de pizzarias Ice Cream, de Teresina, acusado de estuprar o próprio filho de 4 anos, é considerado foragido da Justiça há um ano. O indivíduo foi condenado há 22 anos, dois meses e seis dias de prisão no dia 25 de fevereiro de 2024 que transitou em julgado, impedindo a possibilidade de recurso.

Foto: Reprodução/Redes SociaisRobervani Lima Machado Ferro
Robervani Lima Machado Ferro

O processo criminal está suspenso até a captura do acusado Robervani Lima, conforme o advogado que acusou na causa, Hemington Frazão. O número de telefone (86) 9 9991-0455 foi disponibilizado pela Polícia Civil para realização de denúncias sobre o paradeiro do empresário.

O caso

Na ocasião do crime, o filho de Robervani Lima tinha 4 anos de idade. Segundo a mãe da criança, a partir do momento que os abusos foram descobertos, em 2025, ela iniciou os processos na Justiça contra o acusado, quando foi expedido a ordem que determinou a prisão.

Antes da descoberta, a mãe havia afastado grande parte dos familiares da vítima para manter a segurança e chegou a relatar o problema para o próprio pai da criança, o qual ignorava o caso para não levantar suspeitas. Logo depois, as agressões foram constatadas e a criança já teria desenvolvido ataques de pânico e um comportamento agressivo. Atualmente a família não reside mais no Piauí para proteção da criança.

Condenado a 22 anos

Robervani Lima Machado Ferro foi condenado em primeira instância, no dia 27 de junho de 2018, pelo juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz, da 6ª Vara Criminal de Teresina, por crime contra a dignidade sexual de uma criança. No entanto, após a decisão inicial, o Ministério Público ingressou com recurso junto à 2ª Câmara Especializada Criminal, solicitando a reavaliação da pena com base nas consequências psicológicas e físicas causadas à vítima.

A solicitação foi acatada pelos desembargadores, que levaram em consideração as várias provas apresentadas no processo, incluindo depoimentos de testemunhas, exames periciais e relatos de profissionais como professores, psicólogas, babás, fisioterapeutas e assistentes sociais.

Além disso, os elementos corroboraram as declarações da mãe e da própria vítima, a qual passou a presentar um comportamento hipersexualizado e lesões graves na região perianal, compatíveis com os abusos relatados.

Diante dessas evidências, o tribunal decidiu aumentar a pena de Robervani, que foi condenado em segunda instância a 22 anos, dois meses e seis dias de reclusão, a ser cumpridos em regime inicial fechado.

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