Entenda o que se sabe sobre o caso da família vítima de envenenamento em Parnaíba

Na manhã desta segunda-feira (06) a terceira vítima da intoxicação morreu no HUT

6 de Janeiro de 2025 às 10:28 - Atualizado às 10:49

Um trágico caso de envenenamento, registrado na última quarta-feira (01/01), abalou o conjunto Dom Rufino II, em Parnaíba, no litoral do Piauí. Três membros de uma mesma família perderam a vida após consumirem arroz contaminado com Terbufos, uma substância altamente tóxica presente em pesticidas, conforme a Polícia Civil.

Foto: Reprodução

Entenda o que se sabe sobre o caso da família vítima de envenenamento em Parnaíba

As vítimas fatais foram Manoel Leandro da Silva, de 18 anos; Davi Ígno Fontenelle Pereira Silva, de apenas 1 ano e 8 meses; e Lauane, uma criança de 3 anos, que faleceu na madrugada desta segunda-feira (06/01) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), após ser transferida devido à gravidade de seu estado de saúde.

Além das vítimas fatais, outras pessoas da família foram internadas apresentando os mesmos sintomas. Entre elas, está a filha Gabriela e a mãe Francisca Maria da Silva, de 32 anos, também mãe dos meninos Ulisses Gabriel e João Miguel, que já haviam sido vítimas de envenenamento em agosto de 2024 após consumirem cajus. Francisca encontra-se em estado gravíssimo.

Foto: Reprodução Segunda criança envenenada por vizinha em Parnaíba morre após complicações no HUT

Ulisses Gabriel e João Miguel

A Polícia Civil do Piauí, com base em laudos periciais, confirmou que o arroz consumido pela família estava contaminado com Terbufos. Essa substância é amplamente utilizada na fabricação de agrotóxicos e é considerada extremamente perigosa, mesmo em pequenas quantidades.

A intoxicação ocorreu após os familiares receberem alimentos de uma pessoa desconhecida contendo manjubas, as quais foram consumidas no primeiro dia de 2025. Porém, conforme o laudo pericial, não foi constatado substâncias tóxicas nos peixes, mas sim no arroz o qual também foi coletado pela perícia.

Agora, a Polícia Civil busca identificar quem inseriu a substância no arroz. Não está descartada a possível participação de algum membro da família, considerando que o veneno teria sido adicionado durante a preparação do almoço.