Faccionado é condenado a 14 anos de prisão por mandar matar homem no Piauí
José Rogiel é integrante de facção criminosa e está preso por tráfico de drogasO Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio da atuação do promotor Yan Cavalcante, que responde pela promotoria de Justiça de Canto do Buriti, atuou na condenação de Roger do Nascimento Silva, por homicídio duplamente qualificado, praticado contra Leonardo Evangelista da Silva Sousa.
Segundo a denúncia, no dia 04 de maio de 2020, o corpo de Leonardo Evangelista da Silva Sousa foi encontrado enterrado, pelo tio da vítima. Diante das investigações e informações colhidas pela Polícia Civil, verificou-se que a vítima teria um relacionamento amoroso com a ex-companheira de José Rogiel do Nascimento Silva, irmão do acusado. José Rogiel é integrante de facção criminosa e está preso por tráfico de drogas.
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O membro do Ministério Público apontou que o acusado tem grande influência criminosa, sendo um dos responsáveis pelo comando de uma facção em Canto do Buriti. Houve uma articulação para esquematizar o ato, executar e camuflar o crime. Ele teria sido o mandante da ação, conforme trecho de auto circunstanciado de interceptação telefônica anexo à carta precatória pela autoridade policial, que mostra um diálogo entre uma pessoa conhecida como LK e um adolescente, executor do ato.
Em toda a transcrição, verifica-se a preparação do adolescente para negar a prática do crime, criando álibis fáceis e treinando o relato que seria prestado caso fosse intimado pela polícia, inclusive nos autos do processo, o adolescente utiliza-se da história combinada com LK, por ligação telefônica, a fim de proteger o denunciado e o próprio adolescente, bem como as pessoas que o auxiliaram na prática do ato. Na fala transcrita, foi determinado ao adolescente ceifar a vida da vítima, e ao cumprir o determinado, ele teve que comprovar para o denunciado, mostrando o corpo sem vida. No diálogo apresentado, o adolescente ainda foi instruído a como se desvencilhar das investigações sobre o crime.
O promotor Yan Cavalcante informou que o Ministério Público interpôs recurso para modificar a dosimetria da pena.