Gestante suspeita de gerenciar tráfico é presa durante operação em Água Branca
Segundo investigações, a gestante é uma das principais responsáveis pela comercialização de drogasUma mulher gestante foi presa na manhã desta terça-feira (16/12) durante a Operação Boca Fechada, deflagrada pela Polícia Civil no município de Água Branca, no interior do Piauí. A ação cumpriu dez mandados de busca e apreensão e resultou, até o momento, na prisão de oito pessoas.
Segundo as investigações, a gestante é apontada como uma das principais responsáveis pela comercialização de drogas na região, atuando diretamente ao lado do companheiro. Na residência do casal, os policiais apreenderam uma grande quantidade de cocaína e maconha, além de balança de precisão e dinheiro fracionado, elementos que caracterizam a prática do tráfico de entorpecentes.
A apuração policial indica que o esquema funcionava de forma contínua, utilizando o próprio imóvel como base para armazenamento e distribuição das drogas, o que levou os investigadores a classificarem a prática como um tráfico de caráter familiar.
O companheiro da gestante também foi preso. Ele já possui antecedentes criminais e responde a processos por violência doméstica, tendo a própria mulher como vítima, além de assalto à mão armada.
"Essa mulher é uma das que mais vendia drogas juntamente com o seu companheiro em Água Branca. Foi encontrada farta quantidade de drogas e balança de precisão na residência dela, e, além disso, dinheiro trocado, que caracteriza o tráfico de drogas realizado por ela e o companheiro, portanto, infelizmente, o tráfico familiar. O marido dela, por exemplo, já responde pela Lei Maria da Penha, em que a companheira foi vítima e também por assalto à mão armada", disse o delgado Samuel Silveira.
A Operação Boca Fechada é resultado de um trabalho investigativo prolongado, com foco na desarticulação de pontos de venda de drogas no interior do estado e na retirada de entorpecentes de circulação. A Polícia Civil também apura se os envolvidos possuem ligação com facções criminosas, embora, inicialmente, a atuação indique um funcionamento mais independente.