A Justiça determinou a prisão preventiva de Felipe Kiko da Silva, suspeito de atirar contra um policial do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) durante o cumprimento de uma medida cautelar em Teresina. O juiz Ermano Chaves de Portela Martins, da Central de Audiência de Custódia, tomou a decisão na última quinta-feira (27).

Foto: Divulgação

Preso após balear policial do Draco em Teresina tem prisão preventiva decretada

O agente foi atingido no tórax, mas não sofreu ferimentos graves devido ao colete balístico. Segundo o magistrado, a medida é necessária para garantir a ordem pública, levando em conta o histórico criminal do suspeito.

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Na decisão, o juiz ressaltou que medidas alternativas não seriam eficazes, pois não “se revelam aptas para interromper a atividade criminosa”. Ele ainda destacou que a conduta do autuado demonstra "gravidade em concreto elevada" e representa risco à sociedade.

Além da prisão preventiva, o magistrado determinou a comunicação imediata às varas onde Felipe já responde a outros processos. Também foi solicitado que a unidade prisional adote providências para garantir o tratamento médico do detento, que relatou em audiência a necessidade de medicações contínuas.

Relembre o caso

Um policial do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), foi atingido com um disparo de arma de fogo durante o cumprimento de 02 mandados de busca e apreensão, na Terra prometida, bairro Cristo Rei, zona sul de Teresina. 

O coordenador do DRACO, delegado Charles Pessoa, informou que os agentes de segurança estavam próximos à residência de F.K.S.C. quando o suspeito percebeu a presença policial, sacou uma arma de fogo e disparou contra a equipe.

“Ele reagiu à abordagem policial efetuando disparos, um dos quais atingiu um de nossos agentes. Felizmente, o mesmo estava de colete balístico, o que salvou sua vida. Diante da agressão, nossa equipe reagiu e atingiu o criminoso no braço. Imediatamente, prestamos socorro e o encaminhamos para o Hospital de Urgência de Teresina”, explicou Charles Pessoa.