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Réu que matou ex-namorada com 23 golpes de canivete vai a júri popular em Teresina

O crime ocorreu em 5 de abril, dentro do apartamento da vítima, no conjunto Tancredo Neves

O Tribunal do Júri de Teresina vai julgar Pedro Rocha Pereira pela morte da ex-namorada, Giselle Maria Pinheiro Pereira, assassinada com 23 golpes de canivete em abril deste ano. A decisão é do juiz Ronaldo Paiva Nunes, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, que pronunciou o réu no último dia 5 de novembro e manteve sua prisão preventiva.

O crime ocorreu em 5 de abril, dentro do apartamento da vítima, no conjunto Tancredo Neves, zona Sudeste da capital. No dia seguinte, a Justiça decretou a prisão de Pedro Rocha, que segue detido desde então.

Durante a instrução do processo, um policial militar ouvido em juízo relatou que encontrou o pai do acusado e Pedro Rocha ainda no local do crime. O réu disse ao policial que havia sido chamado pela ex-namorada e que a discussão começou depois que ela viu uma mensagem em seu celular.

Em depoimento, Pedro Rocha admitiu que o relacionamento havia terminado há cerca de um mês, embora ambos ainda mantivessem contato. Ele afirmou que a vítima ficou com ciúmes após visualizar conversas dele com outras mulheres e que a briga evoluiu para agressões mútuas. Segundo o réu, ele teria utilizado o canivete para se defender, alegando não ter tido intenção de matar.

A versão, no entanto, não convenceu o magistrado. Na decisão, o juiz destacou que não há provas que indiquem de forma clara a ocorrência de legítima defesa ou qualquer outra causa que exclua a ilicitude. Por essa razão, o caso será submetido ao Tribunal do Júri, responsável por decidir se o réu é culpado pelo homicídio consumado.

Com a pronúncia, Pedro Rocha Pereira permanece preso enquanto aguarda a data do julgamento.