Semarh renova com União acordo para conservar biomas brasileiros
Com a renovação, o Estado continuará responsável por desenvolver e implementar Planos Operativos
RedaçãoA Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh) firmou, nesta quinta-feira (22), o Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação nº 26/2023, prorrogando até maio de 2027 a participação do estado no Projeto GEF Terrestre — iniciativa nacional voltada à conservação e manejo sustentável da biodiversidade nos biomas Caatinga, Pampa e Pantanal. A renovação do acordo foi publicada no Diário Oficial do Estado.
A parceria envolve o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), operado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para o secretário de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, a prorrogação garante a continuidade de ações essenciais para a proteção de áreas prioritárias do estado, com ênfase na Caatinga.
“O GEF Terrestre representa uma oportunidade concreta de fortalecer a gestão das nossas Unidades de Conservação, com foco técnico e investimento direcionado. Com a prorrogação, temos a chance de ampliar a presença do Estado em áreas estratégicas e de trabalhar junto às comunidades locais pela preservação do nosso maior bioma: a Caatinga”, destacou o secretário.
A auditora ambiental da Semarh e responsável técnica pelo projeto no Piauí, Aline Araújo, ressaltou o papel da cooperação entre as instituições para a efetividade das ações. “A prorrogação do acordo assegura não apenas mais tempo, mas também uma estrutura mais sólida de planejamento. Isso nos permite aprofundar os diagnósticos locais, integrar comunidades e aplicar soluções baseadas na ciência e no engajamento territorial”, afirmou.
Metas até 2027
Com a renovação, o Estado continuará responsável por desenvolver e implementar Planos Operativos voltados à restauração ambiental, manejo sustentável, combate à degradação e fortalecimento das unidades de conservação estaduais. A execução seguirá até maio de 2027, em ciclos progressivos de atividades que incluem oficinas, capacitações, avaliação e monitoramento.
O cronograma de execução para o triênio 2025–2027 já está estruturado e prevê, já neste ano, a elaboração de 100% dos Planos Operativos para as Unidades de Conservação contempladas.