Congresso do Interpi consolida Piauí em regularização fundiária e desenvolvimento
Evento reúne diversos trabalhos e pesquisadores científicos da área em um ambiente híbridoO Instituto de Terras do Piauí (Interpi) realiza nesta terça e quarta-feira, 2 e 3 de dezembro, o I Congresso Científico do Interpi (Cinterpi), um evento inédito no estado que marca um novo capítulo na relação entre pesquisa acadêmica, produção científica e políticas públicas de regularização fundiária. Com o tema “Avanços e Desafios da Regularização Fundiária”, o congresso inaugura um espaço permanente de reflexão, troca de conhecimento e fortalecimento das práticas que sustentam o desenvolvimento territorial do Piauí. A programação acontece no auditório do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina.
O diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcanti, destaca que o evento é importante para valorizar a história da regularização fundiária no Piauí. O diretor explica ainda que congresso foi criado para preservar a memória do que aconteceu na instituição ao longo dessas décadas, mostrando como o órgão se tornou referência nacional.
"É um momento importante de valorização da história da regularização fundiária no Piauí. O Interpi, este ano, completa 45 anos, foi fundado em 1980, e a gente resolveu fazer esse evento como uma forma de preservar a memória organizacional, tudo que aconteceu nesses 45 anos para que a gente tivesse hoje, com o Piauí e o Interpi, referência nacional em regularização fundiária. Então, é um evento em que a gente fez a abertura de edital para submissão de artigos científicos, onde nós vamos ter painéis com debatedores, com gestores, com pesquisadores", destaca.
A iniciativa pioneira do Governo do Estado, conta também com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e da Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (Fadex), e patrocínio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), reunindo pesquisadores, estudantes, gestores e profissionais da área em um ambiente híbrido, com participação presencial e acesso remoto para todo o país.
Para Rhubens Ribeiro, o impacto do congresso é estrutural, já que o volume de produção impacta de forma positiva as mais diversas camadas científicas do Brasil.
“O volume e a qualidade dos trabalhos recebidos mostram que o Interpi entrou definitivamente na agenda acadêmica do país. Este congresso não é apenas um encontro, é a abertura de um ciclo de produção científica que influenciará pesquisas em geotecnologias, gestão territorial, povos e comunidades tradicionais, meio ambiente e políticas públicas de regularização fundiária nos próximos anos”, destaca o coordenador.
O congresso conta também com uma exposição comemorativa pelos 45 anos do Interpi, reunindo documentos, mapas, fotografias e marcos institucionais que narram a trajetória do órgão e seu papel no ordenamento territorial do estado.
Programação
3 de dezembro – quarta-feira
• 14h – Painel 3: Impactos do Financiamento a Projetos de Regularização Fundiária e aspectos ambientais e sociais nas regiões do semiárido, meio-norte e cerrado
• 15h30 – Painel 4: Economia, Meio Ambiente e o Setor Produtivo no Piauí
• 17h30 – Painel 5: Eficiência, Tecnologias, Gestão e Engenharias na Regularização Fundiária
• Encerramento – Premiação dos 6 trabalhos de destaque