Jovem é diagnosticado com doença rara e pede ajuda para tratamento em Teresina
Ele foi diagnosticado com Porfiria Intermitente Aguda, uma doença rara, genética que não possui curaA família de Cleison Lopes da Silva, de 28 anos, está fazendo uma vaquinha para ajudar no tratamento da doença que acomete o jovem. Recentemente, ele foi diagnosticado com Porfiria Intermitente Aguda, uma doença rara, genética que não possui cura, somente tratamento para controle das crises.
Cleison mora no povoado Angolá, zona rural de Teresina e no mês de maio sofreu um acidente e passou alguns dias internado, após voltar para casa, sentiu dores no abdômen e foi internado. O caso dele se agravou e foi transferido para Hospital Universitário (HU), onde a doença que não tem cura, foi descoberta.
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No momento, ele está em crise, internado há mais de um mês na UTI. O tratamento inicial consiste em quatro doses da medicação, sendo cada uma em torno do valor de R$ 56.900,00. Conforme a família, quatro doses foram conseguidas por via judicial, porém, não foram suficientes para que Cleison saísse da crise e precisa de mais quatro doses para dar continuidade ao tratamento.
“Já solicitamos na Defensoria Pública, mas o processo demora um pouco. Além disso, também precisarei de um medicamento chamado Givosirana, cuja ampola custa cerca de R$ 460.000,00, associado à reabilitação intensiva e cuidados específicos para a doença”, diz Cleison, na vaquinha.
Como ajudar?
Para ajudar o pequeno basta entrar no site “Vakinha” e ajudar com qualquer valor, ou através do PIX – 079.159.023-26 (Cleison Lopes da Silva)
Sobre a doença
A Porfiria Aguda Intermitente é decorrente da deficiência da enzima porfobilinogênio desaminase (também conhecida como hidroximetilbilano sintase), o que se traduz em um distúrbio metabólico raro na produção do heme, um dos componentes fundamentais de várias proteínas importantes do organismo. Segundo médicos especialistas, a doença é herdada devido a um único gene anômalo de um dos pais. O gene normal do outro progenitor mantém a enzima deficiente em metade da concentração normal, o que é suficiente para produzir quantidades normais de heme.
Os sintomas manifestam-se em episódios que duram vários dias ou mais tempo. Os episódios ocorrem após a puberdade e são mais freqüentes nas mulheres que nos homens. Em algumas mulheres, os episódios ocorrem durante a segunda metade do ciclo menstrual. O sintoma mais comum é a dor abdominal. Ela pode ser tão intensa que o médico pode erroneamente pensar que se trata de um processo que necessita de uma cirurgia abdominal. Os sintomas gastrointestinais incluem a náusea, o vômito, a obstipação ou a diarréia e a distensão abdominal.
