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Modernização do metrô impulsiona mobilidade em Teresina

Obras e gratuidade fortalecem transporte público e ampliam acessibilidade
Redação

Com R$ 193 milhões investidos na primeira fase e um volume total de recursos que supera R$ 531 milhões, o processo de modernização do metrô de Teresina se consolida como o maior investimento em mobilidade urbana já realizado em Teresina. O projeto envolve a reconstrução e requalificação de estações, ampliação e duplicação da malha ferroviária, implantação de novos trechos, aquisição de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), além da adoção da tarifa zero, que resultou em aumento significativo no número de passageiros.

Os avanços na infraestrutura, aliados à implantação da gratuidade da passagem, em vigor desde janeiro deste ano, impactaram diretamente na demanda do sistema. O número médio de passageiros transportados diariamente passou de 5 mil para cerca de 8 mil usuários, evidenciando o fortalecimento do transporte metroviário como alternativa de mobilidade urbana.

Entre as intervenções já concluídas, está a reconstrução completa da estação Renascença, que recebeu investimentos de aproximadamente R$ 14 milhões, aplicados tanto na nova estrutura quanto na requalificação do trecho ferroviário que a conecta à Estação Dirceu II, que segue em obras. Também já foi entregue também a reforma da Estação Itararé, inaugurada em julho deste ano. Ainda nesta fase, está prevista a revitalização da estação Boa Esperança, na zona Sudeste.

As obras são executadas por meio da Secretaria dos Transportes (Setrans) e integram a primeira etapa da modernização do sistema metroviário da capital. Com as intervenções já realizadas, a extensão do metrô de Teresina é atualmente de 13,5 km, trecho que será totalmente duplicado.

“Essas intervenções que estamos fazendo são uma verdadeira revolução no sistema metroviário da capital. Estamos felizes com o andamento da obra, tudo com qualidade e dentro do cronograma. Já entregamos a estação Itararé, que é o terminal da zona Sudeste, e a estação Renascença, que é o ponto de maior fluxo de passageiros. Um trecho considerável da linha férrea já está pronto. É uma linha moderna, que vai evitar descarrilamentos e garantir conforto, segurança e rapidez nos deslocamentos pelos 13,5 km de extensão da linha”, explicou o secretário dos Transportes, Jonas Moura.

A segunda etapa, executada pela Companhia Ferroviária e de Logística do Piauí (CFLP), prevê outras intervenções, como: rebaixamento no cruzamento com a Avenida Higino Cunha; a revitalização das estações Frei Serafim, Alberto Silva, Matinha, Piçarra, Ilhotas, São João, Parque Ideal e Dirceu II; a construção de uma nova estação no Mafuá; e a reforma do CCO e da oficina. O planejamento inclui ainda R$ 50 milhões para projetos e estudos voltados à expansão do modal metroviário para as zonas Norte, Sul e Leste de Teresina.

Em termos de investimentos, a modernização do metrô envolve R$ 193 milhões apenas na primeira fase. Os recursos são provenientes de um Contrato de Financiamento através do FGTS e contrapartida do Governo do Estado. Considerando o conjunto das obras e a aquisição de VLTs, o investimento total previsto chega a mais de R$ 530 milhões.

Além das duas etapas da obra de modernização, o projeto do metrô de Teresina também contempla intervenções complementares, como a ampliação da linha com a implantação de novas estações, avaliada em R$ 15 milhões. A Estação Colorado, construída do zero, já foi entregue, acrescentando 2,5 km ao sistema. Já a Estação Todos os Santos, também inédita, tem previsão de entrega para 2026 e ampliará a malha em mais 1,1 km.