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Morre Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, aos 91 anos

Atriz, cantora e ativista animal, francesa deixa legado de glamour, polêmicas e simbolismo artístico
Redação

Brigitte Bardot, uma das mais icônicas atrizes e símbolos culturais do cinema mundial, morreu aos 91 anos, a informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, instituição que ela própria criou e presidiu em defesa dos animais. Nascida em Paris em 1934, Bardot transformou-se em fenômeno internacional nas décadas de 1950 e 1960 ao estrelar filmes que marcaram a história do cinema, como E Deus Criou a Mulher (1956), que a projetou mundialmente e a consagrou como símbolo de beleza, sensualidade e liberdade. 

Após uma carreira de sucesso, com dezenas de filmes e incursões na música, Bardot decidiu se aposentar das telas no início dos anos 1970 para dedicar seu tempo a causas que lhe eram caras. Foi assim que, em 1986, fundou a sua própria instituição de proteção animal, atuando com intensidade em campanhas contra testagem em animais, caça de focas e outras práticas consideradas cruéis. 

No entanto, sua trajetória também foi marcada por polêmicas. Em anos recentes, Bardot gerou controvérsia por suas declarações sobre imigração, religiões e movimentos sociais, posições que lhe renderam condenações legais na França por incitação ao ódio racial e críticas generalizadas. 

Apesar das posições controversas, Brigitte Bardot permanece como uma figura central da cultura francesa e mundial. Sua morte encerra a trajetória de uma personalidade complexa, que transitou entre o estrelato absoluto, o engajamento militante e debates que marcaram seu nome para além do cinema.