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MPT-PI já resgatou cerca de 1,7 mil pessoas de trabalhos análogos à escravidão

As ações voltadas à continuidade dos regastes ganham novo reforço com a instauração da Coetrae

O Ministério Público do Trabalho já resgatou cerca de 1,7 mil pessoas de trabalhos análogos à escravidão desde a instalação das medidas de repressão, em 2004, no Piauí. As ações voltadas à continuidade dos regastes ganham novo reforço com a instauração da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas no Estado (Coetrae), nesta segunda-feira (13/05), reunindo mais de 20 instituições com seus representantes.

Foto: Tiago Moura/Conecta PiauíProcurador do Trabalho - Edno Moura
Procurador do Trabalho - Edno Moura

Ao Conecta Piauí, o procurador do Trabalho Edno Moura ressaltou que nos últimos dois anos, o órgão regatou mais de 339 trabalhadores em condições adversas de trabalho praticadas no Estado. A Coetrae é implementada visando novas perspectivas no processo de resgate, trabalhando medidas preventivas e de atenção ao trabalhador resgatado.

“Depois do regaste, o trabalhador normalmente fica desamparado, ou seja, resgatamos o trabalhador, ele fica no local e não recebe nenhum tipo de atenção. Agora não, com a Coetrae vamos ter uma atenção para esse trabalhador e medidas preventivas para evitar que eles sejam escravizados”, abordou o procurador.

No ano de 2022, houve o resgate de 180 trabalhadores, tornando o Piauí o primeiro no ranking de resgatados no Nordeste e terceiro com maior número de resgates realizados no Brasil. Já em 2023, foram resgatadas 159 pessoas de trabalhos análogos à escravidão.

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