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Mulher é demitida após denunciar assédio sexual em empresa em Timon

Assediador chegou a pedir que funcionária o acariciasse em suas partes íntimas na empresa

Um mulher identificada como Rayanna Gleysse utilizou suas redes sociais para denunciar um caso de assédio sexual e moral que vinha sofrendo dentro de uma empresa em Timon (MA). Após ter relatado o caso a seus superiores, Rayanna foi demitida. A mulher não revelou de qual empresa se trata e nem identificou o assediador nas publicações feitas nesta quarta-feira (24/01).

Foto: ReproduçãoRayanna Glyesse denunciou caso de assédio sofrido em empresa em Teresina
Rayanna Glyesse denunciou caso de assédio sofrido em empresa em Timon

Rayanna contou ao Conecta Piauí que os assédios começaram em 17 de novembro de 2022. Ela relata que as investidas começaram com elogios por parte do assediador, mas que logo evoluíram para abordagens mais diretas, chegando a pedir fotos íntimas da funcionária. Rayanna comenta que o momento crítico foi quando o assediador a levou para sua sala na empresa, na tentativa de consumar atos libidinosos. "O agravante maior foi quando ele pediu para que eu fechasse a porta da sala dele, acariciasse suas partes íntimas e sentasse em seu colo. Sempre me esquivava disso tudo e saía", narra.

A vítima compartilhou em suas redes algumas das mensagens enviadas pelo assediador. Nelas, o homem assume estar com "más intenções" e pede fotos íntimas da funcionária.

Foto: ReproduçãoMensagens enviadas pelo assediador
Mensagens enviadas pelo assediador

Após isso, Rayanna começou a ser perseguida dentro da empresa onde trabalhava. "Visto que não cedi aos chamados dele, como ir em sua residência, ele começou a me perseguir na empresa. Ele atrasava minhas comissões, que de início eram de 10%, depois as diminuiu para 5% e afirmou que ou era isso ou demissão", conta.

Rayanna relata que, após algum tempo sendo perseguida na empresa pelo assediador, denunciou aos seus superiores sua situação, mas que isso não trouxe nenhuma resolução. "Sempre criaram expectativa de que ele seria demitido da empresa e que eu deveria ter calma, que tudo seria resolvido porque eles estariam abrindo uma nova empresa", diz. Porém, a empresa que seria aberta, voltada para a venda de medicamentos, estava cadastrada no CNPJ de seu algoz, o que acabou extinguindo as esperanças da vítima de ter algum amparo por parte de seus superiores. Após isso, Rayanna foi demitida da empresa onde trabalhava.

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