Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa completa três meses sem óbitos maternos
O marco é celebrado e representa um avanço no combate à mortalidade materna no estado do PiauíA Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), em Teresina, alcançou um feito que reflete o investimento em estrutura, tecnologia e capacitação profissional na saúde pública: mais de três meses sem o registro de nenhum óbito materno. O marco é celebrado e representa um avanço no combate à mortalidade materna no estado do Piauí.

Responsável por grande parte dos atendimentos de média e alta complexidade obstétrica da rede pública estadual, a maternidade colhe os frutos da reestruturação ampla, que inclui desde a modernização da infraestrutura até o aperfeiçoamento contínuo dos profissionais de saúde.
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“Nós estamos muito felizes por termos atingido agora mais de três meses sem nenhum óbito materno na nossa instituição. Isso é fruto de muito trabalho”, afirma o médico obstetra intensivista Luciano Malta, coordenador de obstetrícia da NMDER.
Segundo o especialista, o bom resultado está diretamente ligado ao conjunto de recursos que hoje estão à disposição da equipe médica. A nova maternidade conta com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Materna equipada com tecnologia de ponta, além de um banco de sangue, uma agência transfusional e uma farmácia hospitalar com capacidade de resposta rápida às necessidades clínicas.
“Temos hoje uma UTI que é bem aparelhada, que possui todos os insumos necessários para atender bem as nossas pacientes. Nós temos um banco de sangue, nós temos uma agência transfusional, nós temos uma farmácia que responde em tempo hábil tudo aquilo que os profissionais solicitam”, explica Malta.
A capacitação contínua dos profissionais também é um dos pilares dessa conquista. A equipe da Nova Maternidade participa regularmente de treinamentos e atualizações, o que permite uma atuação mais ágil e eficiente diante de situações críticas.
“Temos uma equipe que está em constante treinamento, aperfeiçoamento, fato esse que favorece bastante para que nós consigamos diminuir esses indicadores tão negativos que são os indicadores de mortalidade materna”, completa o médico.
A taxa de mortalidade materna é um dos indicadores mais sensíveis da qualidade da assistência à saúde. Reduzir os índices exige não apenas bons profissionais, mas também investimentos sólidos em infraestrutura, protocolos clínicos bem definidos e acesso rápido a exames, medicamentos e suporte intensivo.