Profissionais de enfermagem protestam em frente ao hospital Rio Poty em Teresina
Estão denunciando o não pagamento do piso salarial, assédio moral e descumprimento da CCT vigenteOs profissionais do setor da enfermagem do hospital Rio Poty/HapVida, do bairro Marquês, em Teresina, realizam na manhã desta terça-feira (20/08), uma manifestação em frente ao hospital, denunciando o não pagamento do piso salarial, assédio moral e descumprimento da CCT vigente.
Os profissionais do setor da enfermagem do hospital HapVida, do bairro Marquês, em Teresina, realizam na manhã desta terça-feira (20/08), uma manifestação em frente ao hospital, denunciando o não pagamento do piso salarial, assédio moral e descumprimento da CCT vigente.
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Ao Conecta Piauí, o presidente Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (SENATEPI), Getúlio Portela Leal, destacou que são péssimas as condições de trabalho no local.
“Simplesmente não cumprem o piso da enfermagem, fora as más condições de trabalho que tem aqui dentro, com comida de péssima qualidade, com lanche para determinados tipos de profissional, não é culpa do profissional médico, por exemplo, e deixa a enfermagem a ver navios. Com péssimas condições de trabalho, não paga o piso da enfermagem, desrespeitando uma lei e um acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho. E daí os profissionais já não aguentam mais tanto a sério moral, tanto descaso com a categoria, fazendo a gente de palhaço e a gente tá aqui neste movimento para representar a enfermagem do Piauí, especialmente aqui no Rio Poty”, disse.
Segundo os manifestantes, a situação no hospital tornou-se insustentável devido à falta de compromisso da administração com os direitos dos profissionais. Luana Vasconcelos, uma das líderes do movimento, destacou a gravidade das afirmações.
“O que a gente está reivindicando aqui é nada mais do que nossos direitos: o pagamento do piso salarial instituído pela lei federal, que não está sendo pago em hipótese alguma, o cumprimento da CCT, então são coisas que a gente tem direito e que a empresa, infelizmente, não está respeitando”, disse Luana Vasconcelos.
Diante dessas denúncias, os profissionais cobram uma resposta imediata da administração do Hospital HapVida. Eles pedem a regularização do pagamento do piso salarial, o fim das práticas de assédio moral, e o cumprimento integral da Convenção Coletiva de Trabalho.
O técnico de enfermagem, Miguel Ângelo, trabalhou no hospital por quase cinco anos na UTI adulto e relatou o que viveu dentro do local.
“A gente não tinha direitos de repouso dignos, principalmente os técnicos de enfermagem da UTI, PED e NEO, se eles quisessem dormir no chão dentro da UTI, e assim surgiu a história da PL, os próprios coordenadores, Luana e Rafaela Poluca, utilizavam o termo de pau no lombo, debochando da cara dos funcionários, dizendo que seria em vão uma causa dessa. E no período que eu fui demitido, antes de ser demitido, todo o hospital sabia, no dia da minha demissão, o próprio coordenador de enfermagem, gravou a minha demissão, essa é uma forma tão desumana”, contou.
Até o momento, a administração do Hospital HapVida não se pronunciou oficialmente sobre as reivindicações dos profissionais.