Deputado defende pesquisas que mostram candidatos apoiados por Lula e Bolsonaro

O deputado estadual João Mádison se posicionou nesta quarta-feira (14/08) sobre as pesquisas eleitorais que mostram a porcentagem de eleitores que votam em determinado candidato a partir dos posicionamentos de grandes lideranças da política nacional. Um dos cenários analisados é se o eleitor votaria em seu candidato caso ele tenha o apoio do presidente Lula e do governador Rafael Fonteles, ou do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Ciro Nogueira. 

Foto: Tiago Moura/Conecta Piauí

Deputado estadual e agropecuarista - João Mádison

De acordo com o parlamentar, pesquisas do Piauí estão sendo impugnadas pelo Progressistas, partido presidido por Ciro Nogueira, pelo simples fato da pergunta relacionar os candidatos às maiores autoridades de esquerda e direita do Brasil. “Quando você pergunta se o eleitor diz que você vota no candidato apoiado pelo Lula e pelo Rafael, eu não vejo nada de criar problema de estar colocando o eleitor em situação. Difícil, nada disso. Nós não estamos induzindo as pessoas a votarem”, relatou.

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João Mádison apesar de se mostrar insatisfeito com a decisão da Justiça, acredita que a última palavra seja do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Sei que a justiça é a última instância, o que ela diz nós temos que cumprir, mas nós podemos também fazer uma divergência algumas vezes de um momento como esse em todo o Brasil", relatou. 

Foto: Divulgação

Deputado defende pesquisas que mostram candidatos apoiados por Lula e Bolsonaro

Entenda o caso

A Justiça Eleitoral atendeu representação da Coligação “Teresina no Caminho Certo” e suspendeu, liminarmente, a divulgação da pesquisa de intenção de votos para prefeito de Teresina, realizada pelo Instituto Credibilidade, feita entre os dias 03 e 08 de agosto que associa o candidato Sílvio Mendes (União Brasil) aos apoios do senador Ciro Nogueira (Progressistas) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão liminar foi dada no início da noite desta terça-feira (13/08) pela juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 1ª Zona Eleitoral de Teresina. A representação alega que a pesquisa eleitoral apresenta irregularidades presentes no questionário formulado, que evidenciam uma manipulação de resultados, que termina por afetar a idoneidade, higidez e transparência dos dados coletados, notadamente o quesito que associa Sílvio Mendes a Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro, atualmente inelegível.

Veja o vídeo: