'Fala em crise, mas gastou sem pena', diz Fábio Novo em críticas a Sílvio Mendes
Deputado diz que prefeito adota discurso de crise enquanto amplia despesasO deputado estadual Fábio Novo (PT) criticou duramente a gestão do prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil), nesta segunda-feira (20/05), ao apontar contradições entre o discurso de crise e os gastos da administração municipal nos primeiros cinco meses de governo. Segundo o parlamentar, o prefeito alega dificuldades financeiras enquanto amplia despesas em diversas áreas.

“Sílvio diz que a prefeitura está em crise, mas gastou sem pena nesses cinco meses. Chamou milhares de funcionários, declarou emergência na saúde e no lixo, o que sai mais caro, contratou milhões com advogados tendo uma Procuradoria e aumentou para R$ 6 milhões o repasse para as empresas de ônibus”, destacou Fábio Novo. Ele ainda questionou a postura do gestor frente aos desafios da administração: “Gestor responsável senta na cadeira, se situa primeiro e, na crise, corta gastos, organiza, trabalha dobrado, faz mais com menos, respira fundo e não fica com mimimi”.
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Silvio diz que a prefeitura está em crise, mas gastou sem pena nesses 5 meses. Chamou milhares de funcionários, emergência na saúde e no lixo, que sai mais caro, contratou milhões com advogados tendo uma Procuradoria e subiu para R$ 6 milhões o repasse para as empresas de ônibus.
— Fábio Novo (@fabio_novo) May 20, 2025
O deputado também acusou o prefeito de tentar se eximir das responsabilidades ao culpar a gestão anterior. “Malandramente e com voz mansa, segue empurrando os problemas e culpando a gestão passada, de quem ele escolheu seu vice, manteve boa parte da equipe e não audita por acordos políticos. Sobrou culpa até para o finado Firmino, que no passado lhe entregou uma máquina equilibrada”, afirmou.
Fábio Novo concluiu lembrando que a Prefeitura Municipal de Teresina já recebeu R$ 1,7 bilhão apenas nos primeiros cinco meses de 2025, valor R$ 250 milhões superior ao mesmo período do ano anterior. “Com tudo isso, não pagou sequer a iluminação pública dos seus quatro primeiros meses!”, criticou.