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Tecnologia que troca rosto de pessoas em vídeos será obstáculo nas eleições 2024

As votações acontecem no dia seis de outubro para vereadores, prefeito e vice-prefeito

Em 2024, as eleitoras e os eleitores brasileiros irão às urnas escolher prefeitos e vereadores. No entanto, como todo ano eleitoral tem seus desafios, para este pleito o obstáculo são as deepfakes. Essa tecnologia usa Inteligência Artificial (IA) para trocar o rosto de pessoas em vídeos, sincronizar movimentos labiais, expressões e demais detalhes, em alguns casos com resultados impressionantes e bem convincentes. 

A tecnologia já existia, mas era restringida somente para quem tinha mais afinidade com tecnologias. Hoje, com o desenvolvimento tecnológico, qualquer usuário pode criar a deepfake, visto a popularização de programas de Inteligência Artificial.

Foto: Jayme/Ascom/TSEUrna eletrônica
Urna eletrônica

Esse tipo de atividade é perigosa, e já está em debate nos EUA. No mês passado, foram divulgadas nas redes sociais deefakes de teor sexual da cantora pop, Taylor Swift, que provocou movimentos políticos pedindo a aprovação de leis que regulamentem a IA generativa no país.

 “O Brasil vem se movimentando para criar diretrizes e leis que tutelem o uso de IA, IA generativa e que definam a amplitude da responsabilização de redes sociais sobre o compartilhamento de conteúdo falso. Pois, ao se tornar mais acessível e barata, a IA Generativa tem sido mais usada na disseminação de desinformação política e eleitoral, o que pode prejudicar os candidatos e a recepção das informações ao eleitorado”, disse o advogado Rafael Neiva. 

Os presidentes do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), elencaram a regulação da inteligência artificial como prioridade em 2024. De olho no pleito eleitoral deste ano, a corte eleitoral precisa aprovar até o próximo dia cinco uma minuta que define regras para o uso da tecnologia.

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