Investigação revela motivação de garçom que assassinou vereador em restaurante
Garçom alega que não se deu conta de que havia cometido o crime até ser parado pela políciaNo dia 28 de abril, um garçom identificado como Antônio Charlan Rocha Souza assassinou o vereador César Veras degolado em um restaurante em Camocim (CE). O garçom feriu ainda outras duas pessoas, uma delas sendo Euclides Oliveira Neto, dono do estabelecimento e chefe de Antônio. Segundo informações do delegado Eduardo Rocha, que investiga o caso, o crime teria sido motivado por assédios morais que o garçom sofria.

Antônio Charlan não tinha antecedentes criminais e era conhecido na cidade por ser uma pessoa "pacata e religiosa", nas palavras do delegado. O vereador não possuía ligação com o garçom, porém, não foi vítima do crime por acaso: Antônio atingiu somente pessoas que eram próximas do proprietário do restaurante. Todos os feridos eram assíduos frequentadores do restaurante e, com isso, o criminoso buscava atingir Euclides.
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“Ele [o garçom] pegou revolta pelas pessoas que frequentavam ali. Ele queria atingir o dono do estabelecimento e, para isso, atacou os frequentadores que mais tinham relação com ele [o proprietário]”, diz o delegado.
Em depoimento à polícia, Antônio Charlan declarou que não se lembra de ter cometido o crime, apenas de ver a arma utilizada — uma faca — enquanto bebia água. Após isso, pegou a arma, se dirigiu às vítimas e desferiu os golpes. Ele afirmou que só se deu conta do que havia feito quando foi parado pela polícia.
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