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Orçamento doméstico: como o controle financeiro pode mudar sua vida

O orçamento é um instrumento essencial na organização e planejamento do futuro

Alguns doutrinadores de economia  define  a economia doméstica como a forma de  administrar  as contas da casa, ou seja, a forma como a família organiza o orçamento doméstico.

Afinal  que é Orçamento ?   “É  a previsão limitadora das quantias monetárias que devem ser utilizadas como despesas e receitas, ao longo de um período determinado, por um indivíduo ou por uma sociedade.” Em outras palavras, colocar  no papel as previsões ou intenções sobre as despesas (gastos) e as receitas (ganhos), podendo ser o registro para um mês, um semestre ou, para um ano.

Foto: Maria Clara César / Conecta Piauí
Orçamento doméstico

O orçamento é um instrumento essencial na organização e planejamento do futuro. É um esforço de traduzir as pretensões individuais ou da família no controle das contas domésticas.

O dinheiro deve ser visto como um meio de garantir felicidade e realização pessoal e não como uma fonte de aflição, sofrimento, angústia e preocupação. Por isso a educação financeira tornou-se importante e desperta tanto interesse nos dias atuais.

As pessoas têm necessidades ilimitadas, porém a renda é limitada. Todo brasileiro  tenta fazer economia e “esticar” sua renda, mesmo sabendo que esta não é elástica.  As opções de  escolha ficam limitadas, pois,  o acesso aos bens e serviços está condicionado ao montante da renda que o individuo dispõe, e diante das circunstâncias,  as opções nem sempre atendem aos interesses pessoais, pois, ao se adquirir algo, pelo limite imposto pela renda, abre-se mão de outro bem, o que nem sempre é fácil de se realizar visto os limites impostos pelo próprio mercado.

O controle das contas domésticas está se popularizando cada vez mais, sendo que alguns indivíduos já o fazem com freqüência, outros o fazem apenas quando esboçam um projeto para o futuro enquanto outros vão simplesmente tentando fechar o mês da melhor forma possível.

As palavras chaves para êxito nestas situações são: planejar e controlar. Sabendo usar não vai faltar, mas para isso é necessário fazer uma análise minuciosa das rendas da família e de seus gastos, considerando todas as possibilidades, ou seja, as despesas fixas, as variáveis e as eventuais.

As conseqüências da falta de controle no orçamento doméstico são muitas, que vão  do endividamento em excesso, desperdício de recursos, estresse, entre outros. Alguns cuidados simples podem amenizar esta situação, e isto passa pela conscientização e esclarecimento sobre economia doméstica.

É importante que toda a família esteja envolvida neste propósito, sendo fundamental que a conversa sobre as finanças doméstica aconteça de forma aberta e direta, pois independente de quem seja responsável pela geração de renda no âmbito familiar, todos contribuem para gastá-la. A educação, nesse sentido, deve começar bem cedo (ainda na infância), gerando hábitos saudáveis que serão observados ao longo

Traçar metas e tentar se manter dentro delas é uma atitude de responsabilidade, o difícil é conseguir ser perseverante diante das possibilidades sedutoras que o mercado apresenta. Para isso é importante ter em mente sempre os objetivos traçados de comum acordo na família, e planejar-se de acordo com os rendimentos e os gastos.

A educação financeira começa a surtir efeitos quando se abandonam velhos hábitos de consumo e se incorporam novos procedimentos que levam a saúde financeira, beneficiando não só ao provedor da família, mas também a todos que passarão a usufruir opções conscientes que traduzam interesse comum.

Por fim,  planeje seus gastos. Aperfeiçoe-se para aumentar a renda e  dê valor a qualidade de vida.

Valmir Martins Falcão Sobrinho

Advogado e Economista

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