CBF anuncia calendário 2026 do futebol feminino com mais jogos
Confederação confirma Série A1 com 18 times, Copa do Brasil com ida e volta e apoio a atletas mãesA Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o calendário oficial do futebol feminino para 2026 com mudanças significativas para fomentar a modalidade, especialmente em ano que antecede a Copa do Mundo sediada pelo Brasil em 2027. A primeira divisão do Brasileiro feminino, Série A1, passará de 16 para 18 clubes, com início marcado para 15 de fevereiro e término em 4 de outubro, elevando o número de jogos de 134 para 167. A competição terá datas-base às quartas-feiras e domingos.
Já a Série A2 do futebol feminino terá 16 clubes, com início em 14 de março e fim em 19 de setembro, passando de 13 para 21 datas e aumentando os jogos de 70 para 134. O formato será turno único em grupo único, com cotas reajustadas para R$ 360 mil por clube na primeira fase. Quatro times sobem para a Série A1, dois descem para a A3, e todos garantem vaga na Copa do Brasil Feminina. As datas-base são quartas e sábados. Na segunda divisão, está o representante do estado do Piauí, o Atletico Piauiense feminino, que subiu após a conquista do A3 em 2025, com a decisão frente ao Vila Nova.
A Copa do Brasil Feminina também terá novidades importantes, com aumento no número de partidas de 64 para 72 e a introdução de confrontos de ida e volta a partir das quartas de final, com datas previstas entre 22 de abril a 15 de novembro. A Supercopa Feminina seguirá o modelo do masculino, sendo disputada em jogo único em 8 de fevereiro, entre a campeã da Série A1 e a da Copa do Brasil.
Outro destaque é o suporte inovador para atletas mães e lactantes, que poderão levar seus filhos nas viagens com custos cobertos pela CBF, além de novos investimentos no futebol feminino de base. No total, o planejamento envolve um investimento de R$ 685 milhões, representando aumento de 41% nas datas do calendário, 84% nas partidas e 69% nas vagas oferecidas nas competições do futebol feminino nacional. Essas medidas refletem o compromisso da CBF de consolidar e ampliar o futebol feminino no país.