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Copa do Mundo na Arábia Saudita gera repercussão entre ONGs; FIFA defende escolha

Em um comunicado conjunto, entidades denunciaram o histórico de violações no país

A decisão da Fifa de selecionar a Arábia Saudita como país-sede da Copa do Mundo de 2034 gerou forte reação de organizações não governamentais (ONGs) voltadas para os direitos humanos. Em um comunicado conjunto, entidades como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch denunciaram o histórico de violações no país.

"Trabalhadores migrantes são explorados e vítimas de racismo, ativistas são condenados a décadas de prisão por se expressarem pacificamente, mulheres e pessoas LGBTQIA+ enfrentam discriminação legalizada, e até residentes são expulsos à força para dar lugar a projetos estatais", afirmam as ONGs no texto.

Foto: ReproduçãoGianni Infantino, presidente da Fifa
Gianni Infantino, presidente da Fifa

As organizações alertam que o evento pode ser marcado por "repressão, discriminação e exploração em larga escala", colocando em xeque a escolha do país como anfitrião do torneio mais importante do futebol mundial.

Durante o Congresso Extraordinário da entidade, realizado na última quarta-feira (11/12), o presidente da Fifa, Gianni Infantino, respondeu às críticas. "Estamos cientes das preocupações levantadas, mas confio plenamente que nossos anfitriões abordarão essas questões", declarou Infantino.

O dirigente também destacou que a Fifa busca usar o evento como um catalisador para mudanças positivas. "Esperamos promover avanços sociais e impactos duradouros nos direitos humanos. Esse é um dos legados de sediar uma Copa do Mundo, e o mundo estará observando", concluiu.

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