Mulher do dono dos Postos HD esnobou Teresina e disse ter vontade de morar fora
Influenciadora, alvo da operação Carbono Oculto 86, afirmou que “não era pra ter nascido” na capitalThamyres Leite Moura Sampaio, influenciadora digital e esposa do empresário Haran Sampaio, dono da rede de combustíveis Postos HD, voltou a ganhar destaque após a deflagração da operação Carbono Oculto 86, realizada pela Polícia Civil do Piauí nesta quarta-feira (05/11). A ação investiga a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis do estado e teve como alvo o casal, que teve bens e contas bloqueados por determinação judicial.
Um vídeo publicado há cerca de um ano voltou a circular nas redes sociais e expôs a fala da blogueira sobre a capital piauiense. Ao responder uma pergunta de um seguidor sobre se já havia sentido vontade de não morar em Teresina, Thamyres declarou abertamente seu descontentamento com a cidade.
“Eu acordo todos os dias pensando nisso. Vocês estão longe de imaginar a vontade que eu tenho de morar fora. Só que é uma responsabilidade muito grande. Eu tenho filhos matriculados em escola, então assim, tem que ser toda uma preparação, mas a minha meta é de não morar em Teresina. Eu acho, assim, triste e eu fico cada dia mais decepcionada com tudo, com tudo. Eu acho... Gente, não era pra ter nascido aqui, não. Só digo isso. Não era pra ter nascido aqui. O mundo é muito grande, eu penso muito grande, então, sim, eu sinto muita vontade de não morar em Teresina”, disse.
A declaração repercutiu negativamente, especialmente após vir à tona a informação de que Thamyres está entre os investigados da operação Carbono Oculto 86. A decisão que determinou o bloqueio de contas e bens foi assinada pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, e incluiu ainda nomes como Haran Santhiago Girão Sampaio, Danillo Coelho de Sousa, Thayres Leite Moura Coelho, Moisés Eduardo Soares Pereira, Salatiel Soido de Araújo, Denis Alexandre Jotesso Villani, Andressa Castro Alves de Oliveira, João Revoredo Mendes Cabral Filho e Victor Linhares de Paiva.
Thamyres e a irmã gêmea, Thayres Moura, já haviam sido investigadas em outro inquérito da Polícia Civil do Piauí, instaurado após denúncia da advogada Nathália Freitas. O procedimento apurava os crimes de calúnia, injúria e difamação, decorrentes de ataques feitos contra a profissional nas redes sociais.
Agora, o nome da influenciadora volta a aparecer no centro de um dos maiores escândalos empresariais do estado, que envolve suspeitas de lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e ligação com o crime organizado.
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