O candidato a vereador Roberto Silva (AGIR) concedeu entrevista ao Conecta Piauí, nesta sexta-feira (13/09), afirmando ser alvo de notícias falsas associadas a uma recente operação da Polícia Federal (PF). O caso em questão envolveu a prisão de um empresário em um shopping de Teresina, onde foram encontrados R$1,5 milhão em uma mochila juntamente com alguns 'santinhos' do candidato Roberto Silva.

De acordo com o postulante, ele não tem relação com a apreensão. “A minha família toda se abalou com isso, a gente não tem costume de passar por isso e passamos pela situação de vexame, ontem foi um dia muito ruim pra mim, tanto pra mim como pra minha família. Eu acho que não foi 50 santinhos que foram encontrados dentro do carro do rapaz. Até porque a Polícia Federal é uma instituição seríssima, que trabalha corretamente e é fácil saber", relatou.

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Questionado sobre o posicionamento do partido Agir, Roberto afirmou que a sigla é muito unida e pode está sendo perserguida. "Nós somos um partido unido e estamos lutando. Antes de ontem, foi o Alan, antes do Alan, foi o presidente do partido, que fizeram outra acusação. Quem vai ser amanhã? Eu até aguentei ontem a uns colegas do partido que disseram: “Olha, toma cuidado. Estão na ordem alfabética, estão pegando o A, o B, o C e depois vão chegar em vocês. Então, tome cuidado”, afirmou.

Foto: Eduardo Amorim/Conecta Piauí

Candidato a vereador Roberto Silva (AGIR)

Entenda

O empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto, de 25 anos, foi indiciado pela Polícia Federal por crime de lavagem de dinheiro. Na tarde desta sexta-feira (13/09), o empresário vai passar por audiência de custódia na 1ª Vara da Justiça Federal, às 13h, e o magistrado vai analisar se ele permanece preso ou se será liberado. Manuel de Jesus foi preso ontem (12/09) no edifício garagem de um shopping de Teresina, na zona Leste da cidade com R$ 1,5 milhão em dinheiro dentro de duas mochilas. 

Durante depoimento na PF, ele informou apenas que era corretor de veículos e que o dinheiro era lícito e foi sacado de sua conta da agência do Banco do Brasil no shopping de Teresina.  A delegada de Direitos Humanos e Defesa Institucional da PF, Milena Caland, que acompanha a investigação de crimes eleitorais, informou que o inquérito apura se houve associação criminosa e as outras pessoas envolvidas. O veículo foi aprendido e vai passar por perícia.