Câmara realiza audiência para discutir reajuste de professores e buscar acordo
O objetivo é chegar a uma acordo e conseguir a aprovação do reajuste de 20,8%Câmara Municipal de Teresina (CMT) realizou uma audiência pública, nesta segunda-feira (08/04), para discutir sobre o projeto de lei 39/2024 que dispõe acerca do reajuste do piso do magistério na capital. Representantes do Ministério Público do Piauí (MPPI), do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), da Prefeitura de Teresina e professores da rede municipal de ensino participaram da audiência. O objetivo é chegar a uma acordo e conseguir a aprovação do reajuste de 20,8%.
Quem presidiu a audiência foi o vereador Ismael Silva (Progressistas). Segundo o parlamentar, durante a sessão foi aprovada uma nova reunião para o dia 15 de abril, com o intuito de ter a aprovação do possível acordo entre a prefeitura e a categoria.
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“Saímos daqui com um alinhamento para uma nova rodada de negociações já apartir da próxima segunda-feira, entre representantes dos sindicatos, dos órgãos de controle e do município para saber se o Município possui ou não de fato capacidade financeira para arcar com o piso na proposta que está sendo solicitada pelos professores”, informou.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares, a greve irá continuar até que haja um acordo que assegure os direitos da categoria.

"Esperamos que seja resolvido porque a greve prejudica todo mundo. A greve prejudica a gente, que vai ter que repor, prejudica os alunos, prejudica a cidade e prejudica a qualidade da educação. Ou seja, se o recurso já vem, são R$ 862 milhões, se há possibilidade, segundo a própria representante do CACS Fundeb que estava aqui hoje, então, qual é o problema em relação a conceder aquilo que valoriza os profissionais da educação e que está previsto na lei e foi decidido pelo Tribunal de Contas?", disse Sinésio em entrevista o Conecta Piauí.
A audiência acontece porque a Casa aprovou o veto do prefeito da capital, Dr. Pessoa (Republicanos), ao reajuste de 20,8%. Ficou aprovada a proposta da prefeitura, que foi do reajuste de 5%, apenas com reajuste que inclui outras categorias.