Com quase cem brasileiros, Parapan de Jovens retorna após seis anos
Evento para atletas com deficiência de 12 a 20 anos será na ColômbiaIniciam na próxima sexta-feira (02/06) os Jogos Paparan-Americanos de Jovens de Bogotá (Colômbia) disputado por jovens com deficiência que têm entre 12 e 20 anos de idade. O evento irá reunir aproximadamente 900 atletas de 21 países, em 12 modalidades. O evento ocorreria em 2021, mas em razão da pandemia de covid-19 foi adiada.
O Brasil participará do campeonato com cerca de 96 atletas, 44 deles integrantes do Bolsa Atleta (programa federal de patrocínio individual), além de dois calheiros, que irão auxiliar os concorrentes da bocha. O embarque do grupo de competidores brasileiros está previsto para quarta-feira (31).
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As modalidades que terão mais brasileiros são o basquete em cadeira de rodas e o halterofilismo, com 16 participantes. Ainda terá representatividade brasileira no futebol de cegos, futebol de paralisados cerebrais (PC), goalhall (esporte que é praticado por jogadores com deficiência visual), judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
A competição realizada em Bogotá será a quinta edição da histótia do evento. A primeira ocorreu em Barquisimeto (Venezuela) em 2005, porém o Brasil foi inserido somente em 2009. O campeonato ocorreu pela última vez em São Paulo, em 2017.
O diretor de Esportes de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB), Jonas Freire, detalhou que sempre buscam dar aos atletas uma primeira experiência internacional de forma positiva, para que entendam como funcionam as competições, pensem em levar o esporte como uma carreira e possam desempenhar, no futuro, em outros eventos.
O Brasil será representado em dez das 12 categorias do Parapan de Jovens. As únicas exceções são natação e atletismo, as que mais distribuem medalhas. Em 18 de abril, o CPB emitiu uma nota relatando que não iria levar as equipes após o Comitê Organizador do evento afirmar que não conseguiria oferecer a classificação funcional (processo que define a classe do atleta conforme a deficiência) a todos os competidores de ambos os esportes.
“Como tinha essa indefinição em relação à classificação e também a validação de marcas internacionais, entendemos que a melhor situação seria replanejarmos para que esses atletas pudessem ter outra oportunidade, em outra competição, em outro momento. Vamos atendê-los com outras ações no segundo semestre, para suprir a ausência no Parapan”, resumiu Freire.
Fonte: Agência Brasil