Palmeiras denuncia caso de racismo contra jogadores Sub-13: repúdio e ação

O Palmeiras recentemente denunciou mais um triste episódio de racismo direcionado a dois jogadores de sua equipe Sub-13 durante um confronto contra o San Lorenzo, da Argentina, no torneio Burchalkin Cup em São Petersburgo, na Rússia.

O clube se manifestou de forma contundente nas redes sociais, destacando a indignação com as ofensas racistas proferidas contra os garotos de apenas 12 e 13 anos. O Palmeiras enfatizou a inaceitabilidade desse tipo de comportamento, especialmente vindo de jogadores da mesma faixa etária e em fase de formação esportiva.

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O Núcleo Psicossocial da Base do Palmeiras prontamente se mobilizou, oferecendo suporte psicológico tanto aos jovens atletas quanto às suas famílias, mantendo a confidencialidade dos nomes dos envolvidos.

O clube também relatou que, logo após a partida, a equipe da base exigiu providências das autoridades do torneio e dos dirigentes do San Lorenzo. No entanto, a decepção foi grande ao perceber que o episódio foi tratado com total indiferença, como se não fosse relevante.

Essa não é a primeira vez que o Palmeiras se posiciona contra o racismo. Após um episódio de agressão contra um de seus jogadores em abril, o clube intensificou ações educativas, incluindo dinâmicas com atletas mais jovens, visando combater atitudes discriminatórias.

A presidente Leila Pereira também se envolveu, abordando o tema no congresso da Fifa, defendendo punições rigorosas para os responsáveis por práticas racistas nos estádios, incluindo medidas financeiras e proibição de acesso, demonstrando um compromisso sério com a causa e a conscientização contra o racismo no esporte.