CREA-PI realiza visita técnica na Ponte Metálica que liga Teresina a Timon
Interdição inicial é apenas para execução dos trabalhos na estrutura, segundo o CREA-PIO Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI) realizou nesta quinta-feira uma visita técnica à Ponte Metálica, em Teresina, como parte das comemorações pelos 50 anos da instituição. A atividade reuniu engenheiros e estudantes que participaram de um curso sobre inspeção em pontes.

A ponte, que liga Teresina a Timon (MA), está interditada desde o início de setembro para obras de reparo no tabuleiro e na via férrea. A previsão é de que a primeira fase dos trabalhos seja concluída até 6 de outubro, garantindo a liberação do tráfego.
Hércules Medeiro, presidente do CREA-PI, fala sobre a manutenção da Ponte Metálica em Teresina. "Hoje a gente está trazendo uma turma de inspetores de pontes. O CREA-PI fez um curso durante essa semana, capacitando mais de 100 engenheiros, que vieram acompanhar a manutenção da ponte João Luiz Ferreira. Durante os 30 primeiros dias, foram realizados reparos no tabuleiro, que já estão em fase de conclusão. A previsão é que esta etapa termine em 6 de outubro, mas ainda haverá mais duas fases focadas nas fundações, cada uma com seis meses de duração", explica.

Segundo Medeiro, a primeira etapa já corrigiu problemas graves, como buracos no tabuleiro que eram vedados com chapas metálicas. "Foram feitos todos esses reparos para impedir acidentes, principalmente com motocicletas e veículos de pequeno porte. O cronograma está dentro do previsto, faltando menos de 10 dias para concluir o reparo de concreto central e reforçar a impermeabilização da estrutura", afirma.
O presidente do CREA-PI ainda esclarece que as próximas fases não exigirão interdição. "A interdição foi apenas nesse momento inicial, por conta do fluxo de trânsito. As demais obras são fundamentais para a preservação da ponte e garantirão a segurança e mobilidade sem prejudicar a circulação nas cidades", conclui.
As intervenções seguem as orientações do Iphan, já que a estrutura tem mais de 80 anos e é tombada como patrimônio histórico. Mais de 300 mil pessoas utilizam a ponte diariamente, e o bloqueio temporário obrigou motoristas a buscar rotas alternativas, aumentando o tráfego na BR-316.