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Draga Alana cobra transparência na CPI da Águas de Teresina e reforça compromisso

A CPI foi instaurada para apurar possíveis irregularidades em serviços e tarifas
Redação

Na primeira oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da empresa Águas de Teresina, realizada nesta quarta-feira (28), o vereador Eduardo Draga Alana (PSD) destacou a importância da transparência e reafirmou seu compromisso com a população teresinense. A CPI foi instaurada para apurar possíveis irregularidades na cobrança de tarifas e avaliar a qualidade dos serviços prestados pela concessionária responsável pelo abastecimento de água e saneamento na capital.

Foto: Reprodução/André Lima/CMTDraga Alana na CPI da Águas de Teresina
Draga Alana na CPI da Águas de Teresina

O primeiro depoente da CPI foi o coronel Edvaldo Marques, ex-presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Teresina (Arsete), que esteve à frente do órgão entre 2017 e 2020, período em que acompanhou o início da subconcessão dos serviços à empresa. Durante sua fala, ele afirmou que, em sua gestão, a Arsete cumpriu sua missão de fiscalizar o contrato com a concessionária.

Draga Alana ressaltou a importância das oitivas para esclarecer dúvidas sobre o cumprimento do contrato e as condições dos serviços prestados. Ele enfatizou que a convocação de depoentes demonstra o compromisso da comissão em ouvir todos os lados e buscar respostas concretas para os questionamentos da população. O vereador também lembrou que a CPI foi criada em março deste ano com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na cobrança de tarifas e avaliar a qualidade dos serviços ofertados pela Águas de Teresina. Para ele, o início das oitivas marca um avanço no processo de investigação.

A comissão pretende convocar representantes da empresa, especialistas e consumidores para prestar esclarecimentos. O objetivo é identificar possíveis irregularidades e propor soluções para melhorar o serviço na capital. A atuação da CPI visa garantir que os teresinenses tenham acesso a um serviço de qualidade, justo e sem abusos na cobrança.

A instalação da CPI foi motivada por uma série de reclamações da população e questionamentos sobre a transparência e a legalidade das cobranças da empresa. Os principais pontos de investigação incluem: cobrança de taxa de esgoto de 100% sobre o consumo de água, mesmo em áreas sem rede de esgoto adequada; interrupções frequentes no fornecimento de água, afetando bairros inteiros sem aviso prévio; obras mal executadas, com destruição de calçadas e asfalto sem reparo adequado; falta de transparência nos relatórios da empresa, que deveria cumprir metas de expansão dos serviços; e suspeita de ineficiência no tratamento de esgoto.

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