Médica Ludhmila Hajjar recebe Título de Cidadania Piauiense em sessão na Alepi
Honraria foi proposta pelo deputado estadual Georgiano Neto (MDB)Natural de Anápolis, Goiás, a médica cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar recebeu nesta sexta-feira (26) o Título de Cidadania Piauiense, em sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (Alepi). Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ludhmila é considerada uma das pesquisadoras mais influentes da ciência mundial.

“É um dia de muita alegria pra mim, eu diria que é o dia que eu ligo o meu destino definitivamente ao povo do Piauí, me sinto muito honrada de estar aqui na Assembleia hoje, recebida pelo povo do Piauí, senadores, deputados, amigos, colegas médicos, entidades médicas, e isso realmente é uma inspiração pra minha vida e ligo o meu futuro a esse estado tão digno e que nós devemos ter tanto orgulho”, declarou a médica.
A honraria foi proposta pelo deputado estadual Georgiano Neto (MDB). Em conversa com o Conecta Piauí, o parlamentar destacou o trabalho realizado pela médica no Piauí e a contribuição para a medicina, com pesquisas e artigos publicados durante o período da Pandemia

“A Dra Ludhmila é uma referência na medicina em todo o país. Uma médica dedicada, comprometida, que já ajudou a salvar milhares de vidas por todo o Brasil. E aqui no Piauí não é diferente, tem inúmeros pacientes, uma pessoa que já cuidou inclusive é de pessoas da minha família, médica muito bem articulada, capacitada, que está presente nas grandes instituições médicas do Brasil, e aqui é uma justa homenagem que o estado do Piauí presta a essa brasileira pelos relevantes serviços prestados e eu tenho certeza que a partir de agora só aumenta o seu compromisso, a sua responsabilidade com o povo piauiense”, afirmou Georgiano.
Ao longo de 20 anos de atuação na medicina, Ludhmila Hajjar foi reconhecida pela Revista Forbes como uma das 20 mulheres de sucesso do ano de 2022. O trabalho de pesquisa realizado pela médica perpassa por diversas especialidades.
"Há mais de 20 anos, trabalho com algumas linhas de pesquisa em terapia intensiva, em cardiologia, em cardiologia, e nós temos conseguido, com grupos internacionais, com investimento de agências de fomento brasileiras, desenvolver ciência e levar a ciência do Brasil por todo o mundo", concluiu.

Reconhecimentos da Médica
- 2011 - Prêmio CAPES para sua Tese "Estudo prospectivo e randomizado das estratégias liberal e restritiva de transfusão de hemácias em cirurgia cardíaca"
- 2016 - Prêmio CAPES para Tese de um orientando seu
- 2021 - Prêmio Mulheres na ciência da USP
- Pesquisadores mais influentes da ciência mundial, Universidade de Stanford
- Reconhecimento como uma das 20 mulheres de sucesso do ano de 2022, Revista Forbes