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Ministério da Igualdade Racial repudia episódio de racismo sofrido por Ludmilla

Cantora usou das redes sociais para explicar processo movido contra Marcão do Povo

O Ministério da Igualdade Racial (MIR) publicou nessa quarta-feira (24/12) uma nota em que repudia episódio de racismo sofrido pela cantora Ludmilla em programa de televisão e manifestou solidariedade à artista. Em 2017, o apresentador do SBT, Marcão do Povo, usou o termo “pobre macaca” para se referir a Ludmilla e o caso virou processo na Justiça.

"O Ministério da Igualdade Racial repudia e manifesta solidariedade à cantora Ludmilla, diante do episódio de racismo sofrido por ela durante um programa de televisão. O racismo, independentemente do espaço em que é praticado, fere a dignidade, reforça desigualdades históricas e fragiliza a democracia", diz trecho da Nota.

Recentemente, Marcão do Povo afirmou que teria sido inocentado do processo que corria na Justiça, referente ao episódio racista contra a cantora. Em razão disso, Ludmilla usou das redes sociais para explicar a situação e chegou a tecer duras críticas à emissora SBT.

“Ele não foi inocentado, gente. Na verdade, ele usou uma manobra para se livrar das consequências. A Justiça reconhece o racismo que ele cometeu contra mim. Mas ele não vai pagar nada por isso. É uma manobra processual absurda, que eu estou indignada”, disse Ludmilla em um dos vídeos.

Nessa terça-feira (23/12), a funkeira voltou a usar as redes socais para comentar uma nota do SBT enviada ao Metrópoles em relação a afirmação dada pelo apresentador durante o programa. A falta de consequência e tomada de providência da emissora causou revolta à cantora.

"Quando alguém agradece publicamente o apoio de uma emissora e da sua direção, a responsabilidade deixa de ser individual e passa a ser institucional. Não compactua mas não toma nenhuma providência? É isso mesmo @sbt, @patriciaabravanel, @danielabravanelbeyruti", escreveu Ludmilla.

No início desta semana, a cantora carioca revelou que recusou um convite do SBT para ser homenageada. O caso segue ganhando repercussão na internet. Em nota o Ministério da Igualdade Racial reafirmou o seu compromisso inegociável com o enfrentamento ao racismo, com a promoção do respeito, da igualdade e da defesa dos direitos da população negra.

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Leia Nota Completa

MIR manifesta repúdio ao caso de racismo contra a cantora Ludmilla

O Ministério da Igualdade Racial repudia e manifesta solidariedade à cantora Ludmilla, diante do episódio de racismo sofrido por ela durante um programa de televisão.

O racismo, independentemente do espaço em que é praticado, fere a dignidade, reforça desigualdades históricas e fragiliza a democracia. Racismo é crime e não pode ser naturalizado, normalizado ou ignorado, assim como a liberdade de expressão não pode ser confundida com autorização para desrespeitar e praticar violências.

O MIR reafirma seu compromisso inegociável com o enfrentamento ao racismo, com a promoção do respeito, da igualdade e da defesa dos direitos da população negra. A missão primeira do ministério é construir um país mais justo, inclusivo e igualitário para todos e todas.