Guardas civis e médicos de Teresina paralisam para cobrar melhorias e salários
Os servidores participarão de uma assembleia geral com os vereadores na Câmara MunicipalOs guardas civis municipais de Teresina paralisam os trabalhos, nesta quinta-feira (06/09), e realizaram uma manifestação para reivindicar melhores condições de trabalho. Também se juntaram à manifestação, os médicos e funcionários da saude.
Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Seindserm), Sinésio Soares, os servidores municipais resolveram realizar uma assembleia com caráter de manifestação para pedir a mediação dos vereadores após a Prefeitura de Teresina não os receber para uma negociação.
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“É uma assembleia geral ordinária, que obviamente possui um caráter de manifestação, que nós marcamos aqui para a Câmara de Vereadores, lá na prefeitura não estão nos recebendo para negociar, então vamos pedir a mediação dos vereadores”, disse Sínésio Sousa.
Os servidores participarão de uma assembleia geral com os vereadores na Câmara Municipal de Teresina, que definirá se a paralisação vai persistir por mais tempo ou se entrarão em um consenso.
“Logo após a nossa assembleia, tem um espaço importante de mediação que é uma audiência pública a respeito de duas questões muito importantes, uma é a ação histórica das mudanças de níveis, mais de três mil profissionais estão aguardando, não entram professores, não entram alguns servidores de nível superior. São aquelas pessoas que ganham menos mesmo e óbvio que tem outros administrativos quem ganham mais”, finalizou Sinésio.
A técnica do laboratório Raul Bacelar do HUT, Cleide Pereira, explicou que a categoria luta pela equiparação salarial, bonificações atrasadas e a revisão anual dos pagamentos dos servidores.

“Nossa reivindicação hoje é sobre uma equiparação salarial a qual nós temos direito, porque se existe a lei, nós temos direito. A lei foi feita em 2015 e foi cumprida até 2019, e deste então nunca mais foi pago. Nós estamos aqui reivindicando esse pagamento, esse retorno. Desde 2019 a gente vem pedindo, fazendo petições e agora nós chegamos no limite e não dá mais para esperar. A gratificação laboratorial que os funcionários têm direito, melhoria na área da saúde e a revisão anual que até essa data não foi feito nada”, disse a técnica.
O guarda municipal Felipe Leal explicou ao Conecta Piauí que além da falta de atualização do plano de cargos e salário do setor, os guardas vêm sofrem com a insalubridade no trabalho, falta de equipamentos e perseguições.

“Nossa principal reivindicação é o nosso estatuto de planos de cargos e salários. A guarda tem em torno de sete anos de funcionamento e a gente está passando por essa dificuldade. A gente não teve nenhum tipo de aumento, nenhum tipo de segurança jurídica. Nós tivemos agora uma grande vitória que foi o reconhecimento do STF que colocou a guarda como um setor de segurança pública também e nós estamos vendo essa defasagem que é uma coisa horrível. Ganhamos um salário hoje de R$ 1.600, sofrendo com arrocho salarial, não tivemos a revisão anual do salário desse ano, não está havendo a mudança de nível e para se ter ideia não está acontecendo nem o pagamento do PASEP e fora os problemas de insalubridade no trabalho e perseguições”, explicou o guarda.
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