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Sefaz-PI já recuperou R$ 191 milhões em créditos tributários em 2025

Uso de inteligência de dados e auditorias contábeis reforça combate à sonegação e amplia arrecadação
Redação

A Secretaria da Fazenda do Piauí (Sefaz-PI) ampliou de forma expressiva a recuperação de créditos tributários em 2025, alcançando R$ 191 milhões apenas no primeiro semestre do ano. O resultado é fruto do uso de inteligência de dados, análises fiscais automatizadas e auditorias fisco-contábeis, que vêm fortalecendo o combate à omissão de receitas e à sonegação fiscal no Estado.

Foto: ReproduçãoSecretária da Fazenda
Secretária da Fazenda

De acordo com a Sefaz-PI, as ações foram realizadas a partir das chamadas malhas Fisco-Contábil, que identificam inconsistências entre documentos fiscais e dados contábeis das empresas. O investimento em modernização tecnológica, análise de dados e capacitação de equipes tem garantido maior eficiência e transparência à gestão fiscal.

Foto: ReproduçãoSecretário da Fazenda, Emílio Júnior.
Secretário da Fazenda, Emílio Júnior.

“Esses recursos recuperados representam um reforço importante para os cofres públicos e refletem diretamente em melhorias para a população. São valores que possibilitam novos investimentos em áreas essenciais, como educação, saúde, segurança e infraestrutura”, destacou o secretário da Fazenda, Emílio Júnior.

Para o segundo semestre, a Secretaria definiu duas frentes de atuação: a primeira, com auditorias contábeis aprofundadas em 17 empresas, voltadas aos maiores valores das malhas dos exercícios de 2022 e 2023; e a segunda, com auditorias fiscais específicas para apuração de receitas omitidas dentro do prazo decadencial de cinco anos.

O uso da inteligência de dados também tem incentivado a autorregularização de contribuintes, evitando multas e reduzindo litígios. Nas chamadas malhas básicas, que monitoram o cumprimento de obrigações acessórias, o índice de autorregularização é alto — ou seja, muitas empresas corrigem suas inconsistências espontaneamente.

Já nas malhas de divergência, que comparam os valores declarados com os efetivamente escriturados, a autorregularização ainda é baixa, exigindo ação direta dos auditores fiscais.

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