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Com várias dívidas, escola de Demerval Lobão pode ter funcionamento ameaçado

O Conecta Piauí teve acesso com exclusividade aos documentos comprobatórios de dívidas

Após a repercussão das matérias do Conecta Piauí sobre o processo judicial de despejo da escola Educandário Santa Clara, no município de Demerval Lobão, a nossa reportagem teve acesso a documentos comprobatórios de dívidas de água e luz da instituição.

Conforme os documentos atualizados na última terça-feira (09/01), os proprietários da escola identificados como Maria das Dores Teixeira dos Santos, conhecida como Dorinha e o seu esposo Antonio Costa Batista, conhecido como Titó, devem mais de R$ 44 mil para a Equatorial Piauí. A dívida vem sendo renegociada desde 2017, porém, no final de 2023 o último parcelamento foi quebrado, sendo assim aumentando a dívida e fazendo um novo parcelamento. Confira a imagem do documento abaixo:

Foto: ReproduçãoCom várias dívidas, escola de Demerval Lobão pode ter funcionamento ameaçado
Com várias dívidas, escola de Demerval Lobão pode ter funcionamento ameaçado

Além dos débitos de energia, a escola também deve mais de R$ 8 mil para a Agespisa. Conforme informações, a água da escola foi cortada no final do mês de novembro de 2023, e a instituição teria funcionado os últimos dias do período letivo sem água e permanece até o momento. Confira abaixo a foto do documento do débito de água:

Foto: ReproduçãoCom várias dívidas, escola de Demerval Lobão pode ter funcionamento ameaçado
Valor da dívida, e planos de pagamento à vista e parcelado

Além desses débitos de energia e água, o Educandário Santa Clara também tem mais de 12 mil em débitos de aluguel, um dos motivos que nutrem a ação de despejo. 

Foto: ReproduçãoCom várias dívidas, escola de Demerval Lobão pode ter funcionamento ameaçado
Com várias dívidas, escola de Demerval Lobão pode ter funcionamento ameaçado

Uma pessoa que preferiu não se identificar, denunciou ao Conecta Piauí que alguns ex-professores da instituição não receberam pagamentos e que a os proprietários respondem ações trabalhistas. Diante disso, a nossa reportagem conversou com alguns ex-funcionários da instituição que relataram que os pagamentos sempre eram atrasados, outros saíram da escola por não receberem os salários, tendo até uma das professoras o nome usado para compra de alguns equipamentos que não foram pagos. 

“Fora os professores que eles lesaram, a maioria dos professores de Demerval Lobão não querem trabalhar para eles, aí agora eles só vão atrás de professor em outras cidades pelo fato dos professores de Demerval não quererem cair no golpe”, relatou um dos denunciantes.

Outro denunciante destacou para nossa reportagem que só teve a carteira assinada, após denúncia ao Ministério do Trabalho.

Com base no processo, a decisão de despejo do desembargador deve sair em breve. Porém, diante da incerteza da permanência no prédio em que atua há mais de 30 anos, inúmeros alunos deixaram a escola ao término do ano letivo de 2023.

Foto: ReproduçãoProcesso de despejo do Educandário Santa Clara
Processo de despejo do Educandário Santa Clara

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