49% consideram que Lula ficou mais forte após encontrar Trump, revela Quaest

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se fortalecido após uma breve reunião com o ex-líder americano Donald Trump durante a Assembleia Geral da ONU, conforme pesquisa Genial/Quaest divulgada recentemente. O encontro, apesar de rápido, parece ter impactado positivamente a imagem de Lula perante o público.

Foto: Lula - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil; Trump - Foto: Alex Brandon/AP

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O levantamento revelou que 49% dos entrevistados acreditam que o presidente brasileiro ficou mais forte após o encontro com Trump. Em contrapartida, 27% dos participantes da pesquisa consideram que Lula saiu mais fraco da situação, enquanto 10% afirmam que ele não ficou nem mais forte nem mais fraco. Outros 14% não souberam ou não quiseram responder.

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O encontro entre os dois líderes ocorreu durante o discurso do presidente norte-americano na Assembleia, onde Trump sucedeu Lula no palco. Este breve contato ocorreu em um período considerado por alguns como o "pior momento diplomático" entre Brasil e Estados Unidos nos últimos 200 anos.

Trump, que anunciou anteriormente uma tarifa de 50% sobre parte das importações brasileiras, comentou sobre uma "química excelente" com Lula durante a conversa. Ele expressou também a intenção de se reunir novamente com o líder brasileiro em breve.

Na segunda-feira seguinte ao encontro, o Palácio do Planalto confirmou que Lula e Trump conversaram por telefone. A ligação, focada nas tarifas econômicas impostas, ocorreu após a divulgação da pesquisa e foi descrita por Lula nas redes sociais como uma "oportunidade para restaurar relações amigáveis".

Durante o telefonema de 30 minutos, Lula e Trump rememoraram o bom relacionamento do encontro em Nova York. O presidente brasileiro considerou esse contato direto uma chance para a restauração das relações entre os dois países.

A pesquisa Genial/Quaest entrevistou presencialmente 2.004 pessoas com idade a partir de 16 anos, entre 2 e 5 de outubro, com uma margem de erro de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.