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EUA confirmam primeiro caso humano de mosca-da-bicheira; saiba riscos e prevenção

Doença é transmitida por larvas que crescem em feridas abertas
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Os Estados Unidos confirmaram, no domingo (24/08), o primeiro caso humano de infestação pela mosca-da-bicheira (Cochliomyia hominivorax), parasita capaz de destruir tecidos vivos durante a fase larval. O paciente infectado havia retornado recentemente de uma viagem a El Salvador, região onde a doença é considerada endêmica. A confirmação foi feita pelo Departamento de Saúde de Maryland, com apoio do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Foto: Imagem: Rmd_17/ShuttestockEUA confirmam primeiro caso humano de mosca-da-bicheira; entenda riscos e prevenção
EUA confirmam primeiro caso humano de mosca-da-bicheira; entenda riscos e prevenção

A mosca deposita ovos em feridas abertas, e as larvas, ao eclodirem, penetram na pele e se alimentam de tecidos vivos, podendo provocar necrose e até levar à morte se não houver tratamento. Uma fêmea pode colocar centenas de ovos em uma única postura, acelerando a evolução da infestação. Sintomas incluem feridas que não cicatrizam, dor intensa e sensação de movimento sob a pele.

Embora rara nos EUA, a doença é comum em áreas tropicais e subtropicais da América Central e do Sul. Em 2023, o Panamá registrou mais de 6,5 mil casos. O diagnóstico depende da identificação das larvas e do histórico de viagem. O tratamento envolve remoção cirúrgica e uso de antiparasitários, enquanto a prevenção inclui cuidados com feridas e uso de repelentes.

O caso reacende o alerta sobre o risco de reintrodução do parasita em países que já o haviam erradicado, sobretudo diante do aumento das viagens internacionais e das mudanças climáticas, que ampliam áreas favoráveis à sobrevivência da espécie.

As informações são do Olhar Digital

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